domingo, 16 de dezembro de 2018

IFLA -- WLIC 2018 Kuala Lumpur presentations

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Disponíveis!

WLIC 2018 Kuala Lumpur presentations

by Albert K. Boekhorst
At IFLA WLIC 2018 in Kuala Lumpur (Session 151), under the theme of ‘Global Action on School Library Education and Training’, the following papers were presented:
  • Regional Workshops: Collaborative Professional Development for In-Service Librarians in South Carolina, USA
    Karen Gavigan, University of Alberta South Carolina, United States [Abstract] | [Presentation]
  • Reforming Education for School Librarians in China
    Zhang (Bella) Jing, Sun Yat-sen University, China [Abstract] | [Presentation]
  • The New U.S. National School Library Standards: Integrated Learning and Growth for Innovative School Librarian Preparation
    Elizabeth Burns, Darden College of Education, United States [Abstract] | [Presentation]
  • The Initial Training of Teacher Librarians in France: Towards the Construction of a Faceted Professional Identity
    Valérie Glass, Cité Internationale, France [Abstract] | [Presentation]
  • Building and Sustaining a Network of School Libraries in Portugal: The Role of Professional Development
    Isabel Mendinhos, Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, Portugal [Abstract] | [Presentation]


IFLA -- WLIC 2018 Kuala Lumpur presentations

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Boas escolhas - livros, leituras, infâncias




Tenho tentado seguir um curso deveras interessante do Laboratório Emília (Brasil), sobre Infância e Leituras.
Na última semana, tratou-se dos critérios de selecção de títulos a comprar e usar. O Video com a fala de Chimamanda contra a história única deveria ser entranhado por todos nós, e usado de cada vez que alguém despreza o valor das bibliotecas e das suas coleções diversas, plurais, numerosas e acessíveis. Físicas e digitais.

Partilho:


Para fechar a nossa última semana de curso, escolhemos alguns aspectos que consideramos chave para um bom trabalho de seleção:
  • Constância nas leituras: o mediador adulto deve ser paciente e generoso, ele está educando uma criança a uma prática que esta desconhece e que exige pré-requisitos que devem ser incorporados.
  • Pensar sempre que o pequeno leitor está construindo seu repertório de referências, e, quanto mais diversas estas forem, quanto maiores as ofertas de possibilidades, mais riqueza estes leitores terão à sua disposição.
  • Não menosprezar nunca a capacidade de entendimento das crianças, elas vão sempre dar conta das leituras de acordo com a sua maturidade e entorno de vida.
  • Conhecer os leitores, escutá-los atentamente e aprender com eles.
  • Ler muito para poder avaliar e escolher melhor.
  • Leituras se discutem, a possibilidade de discussão em torno dos livros cria um espaço de argumentação e reflexão único.
 Fonte: https://moodle.laboratorioemilia.com/mod/page/view.php?id=66&forceview=1

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

OCDE. Portugal deveria apostar na reforma antecipada de professores sem penalizações

“O cada vez menor número de entradas na profissão e a vaga de aposentações que se aproxima vai criar vazios de perícia, para além de criar problemas de suprimento se houver número de insuficiente de candidatos qualificados que ingressam na profissão docente para substituir os aposentados”, argumenta-se no relatório. “Noutras palavras, mesmo que o sistema consiga acomodar a futura vaga de aposentações através do recrutamento de uma nova vaga de professores, ficará a faltar uma geração de professores com 10-15 anos de experiência que consiga preservar as competências atualmente presentes no corpo docente português.”



OCDE. Portugal deveria apostar na reforma antecipada de professores sem penalizações

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Igualdade e Não Discriminação - 3 Planos de Ação, uma Estratégia Nacional

Calculadora amamentação/aleitação dispensa diária



Calculadora
Amamentação/aleitação
Dispensa diária em caso de tempo parcial





Serviço criado no âmbito desta estratégia (a calculadora online).



Estratégia aprovada em Maio de 2018. Execução até 2021 (1º fase). Compromisso até 2030.



"foi elaborada a Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação - Portugal + Igual (ENIND) que lança um novo ciclo programático em 2018, alinhada temporal e substantivamente com a Agenda 2030 e apoiada em três Planos de Ação que definem objetivos estratégicos e específicos em matéria 
  • de não discriminação em razão do sexo e igualdade entre mulheres e homens (IMH), 
  • de prevenção e combate a todas as formas de violência contra as mulheres, violência de género e violência doméstica (VMVD), e 
  • de combate à discriminação em razão da orientação sexual, identidade e expressão de género, e características sexuais (OIEC). 
Estes Planos de Ação definem, ainda, as medidas concretas a prosseguir no primeiro período de execução de quatro anos até 2021, a que se deverá seguir o processo de revisão e redefinição para o período seguinte de quatro anos, e assim sucessivamente."


Resolução do Conselho de Ministros 61/2018, 2018-05-21


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A Realidade Daqui A 10/15 Anos | “Não Temos Professores Que Cheguem!”



 
"A indisciplina, a instabilidade das políticas educativas, a obrigatoriedade de ir trabalhar para longe da família, a cada vez menos aliciante carreira, a má imagem dos professores numa parte da sociedade, a burocracia, a falta de democracia na eleição dos diretores, a descentralização a caminhar a olhos vistos e a eterna falta de condições, são um balde de água fria para muitos hipotéticos candidatos a professores.
Não será por isso de estranhar, digo até que existe uma alta probabilidade, que daqui a 15 anos estaremos a assistir a algo semelhante ao que acontece com os médicos. O aparecimento de incentivos para os professores irem lecionar para certas partes do país. Se chegarmos a esse ponto, significa que o Estado falhou. Apesar de ainda ser possível reverter a situação, as medidas terão de ser implementadas no imediato, pois o sistema já começou a falhar e o efeito bola de neve é inevitável…
Valorizem a profissão docente! Os professores há muito que gritam por respeito e não o fazem por egocentrismos ou simples capricho, os factos falam por si.
Se não acreditam nos professores, ao menos que acreditem nos números…"
Alexandre Henriques, 2018
A Realidade Daqui A 10/15 Anos | “Não Temos Professores Que Cheguem!”

terça-feira, 20 de novembro de 2018

THEKA - Recursos Acessíveis On-line


Rasto digital deste Projeto Gulbenkian que entre 2004 e 2008 envolveu, em escolas de 20 Distritos e 55 concelhos de Portugal Continental:



76 docentes em formação
25 tutores(as), professores(as) e
bibliotecários (as)
23 oradores(as), conferencistas
convidados e/ou em representação institucional
94 formadores(as)
  3 elementos da equipa de coordenação THEKA


  1 colaboradora permanente (webmaster: website www.theka.org, hoje desativado)


Conteúdos de acesso livre, aqui:

THEKA


Para saber um pouco mais:





Bárrios,
A. (2005) Bibliotecas escolares e formação de professores. In PROFORMAR, Ed. 9 (Maio 2005) [online].
URL: http://proformar.pt/revista/edicao_9/be_formacao.pdf
(consult. 20-11-2018)

Bárrios,
A. (2007). THEKA: Projeto Gulbenkian de
Formação de Professores para o desenvolvimento de Bibliotecas Escolares
.
(Rede de Bibliotecas Escolares, ed.) Newsletter [online]. N.º 2.

Bárrios,
A., Melo, A., Vitorino. M. (2011). THEKA
Projeto Gulbenkian: Formar Professores,Desenvolver Bibliotecas Escolares.

Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian. Edição apenas em papel, adquirível aqui 

THEKA Courses : recursos digitais em
livre acesso
(2004-2008] [on line] URL: http://activamente.pt/moodle20/course/category.php?id=3
(consult. 20-11-2018)

sábado, 17 de novembro de 2018

Entrar na escola pela biblioteca -pela qualidade da escola pública!



Nesta entrevista concedida com exclusividade à Biblioo, António Novoa, professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e reitor honorário da mesma universidade, fala sobre educação, escola sem partido e o papel das bibliotecas no processo educacional. Novoa, que foi candidato independente às eleições presidenciais de 2016, agregando vários apoios à esquerda, diz que as bibliotecas, municipais e escolares, são uma das grandes mudanças trazidas pela Revolução em Portugal. 


Entrevista: António Novoa, ex-reitor da Universidade de Lisboa - YouTube

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Infâncias e leituras – Laboratorio Emilia de Formación

Ilustración
Esta formação tem como um de seus propósitos inspirar a formação de novos mediadores e ajudar àqueles que já leem para crianças a pensar e aprimorar suas práticas. Nestes encontros, vamos compartilhar algumas questões-chave para pensar o papel do mediador na formação dos pequenos leitores: o papel da leitura e da literatura; a importância da arte e da poesia, do brincar e da voz e das palavras nas infâncias e o papel fundamental do mediador como ponte entre os leitores e os livros.

MOOC 100% online e gratuito 
4 semanas de duração 
4 h. semanais de dedicação
Para participar basta ter acesso a Internet e um conhecimento básico das ferramentas digitais, como Facebook, para a troca de ideias e reflexões.
Será fornecido um certificado de participação.
Infâncias e leituras – Laboratorio Emilia de Formación

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Adeus, futuro: ″copy-paste″

 

Além da ignorância generalizada (e às vezes arrogante, o que é mais perigoso, porque a vergonha de não saber sempre levou as pessoas a procurarem informação), hoje muitos dos jovens não sabem, pura e simplesmente, pesquisar: não entram numa biblioteca e, se abrirem um livro ou dois, já é uma sorte. Está aí para quem a queira consultar a maravilhosa Wikipédia e portanto, mesmo sabendo que o que circula na internet nem sempre é fiável, para quê levantar o rabo da cadeira? E o pior é que as escolas também não ensinam os alunos a desconfiar e a comparar informações, aceitando inclusivamente os seus trabalhos cuspidos de uma impressora em vez de manuscritos (e, assim, como ter a certeza de que foram eles a fazê-los?).
Maria do Rosário Pedreira
2018


Adeus, futuro: ″copy-paste″

Adeus, futuro: ″copy-paste″

 

Além da ignorância generalizada (e às vezes arrogante, o que é mais perigoso, porque a vergonha de não saber sempre levou as pessoas a procurarem informação), hoje muitos dos jovens não sabem, pura e simplesmente, pesquisar: não entram numa biblioteca e, se abrirem um livro ou dois, já é uma sorte. Está aí para quem a queira consultar a maravilhosa Wikipédia e portanto, mesmo sabendo que o que circula na internet nem sempre é fiável, para quê levantar o rabo da cadeira? E o pior é que as escolas também não ensinam os alunos a desconfiar e a comparar informações, aceitando inclusivamente os seus trabalhos cuspidos de uma impressora em vez de manuscritos (e, assim, como ter a certeza de que foram eles a fazê-los?).
Maria do Rosário Pedreira
2018


Adeus, futuro: ″copy-paste″

sábado, 3 de novembro de 2018

Literacia científica na escola.pdf

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LITERACIA CIENTÍFICA NA ESCOLA

A ação de formação, que deu origem à presente publicação, decorreu a 27 de
janeiro e 11 de fevereiro de 2017, na NOVA FCSH, e contou com 50 participantes,
com perfis diversos e propósitos diferenciados: professores, investigadores, gestores
de ciência, psicólogos. Articulando teoria e prática, nela foram apresentados os
principais resultados da investigação e dinamizadas oficinas com propostas de
didatização dos textos de divulgação científica.
A publicação está organizada em duas partes complementares, ambas focadas
na noção de literacia científica e no trabalho com textos de divulgação de ciência; se
a primeira parte é delineada por um cunho predominantemente teórico-reflexivo, a
segunda assume uma feição de carácter formativo-didático.




Literacia científica na escola.pdf

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Esta escola já não é só para ciganos

 
Até quando andará o filho de Carina na escola? “Até ele conseguir. Gostaria que tivesse uma vida que a gente não tem. As feiras que dão? Mal é que o cigano não tem trabalho por ser cigano!” E o de Carla? “Gostava que não andasse, como nós, nas feiras, que tivesse uma vida como os outros têm.” E os de Vanessa? “Quero que estudem, que façam aquilo que eu não fiz, que vão para a faculdade.”
Viseu, Portugal, 2018



Esta escola já não é só para ciganos

sábado, 27 de outubro de 2018

 Falta ler histórias na escola - como prazer!

 
“É claro que eu tenho um certo orgulho de que meus textos possam servir às escolas, mas meu receio é justamente esse de servir. A literatura não tem uma função no sentido de ser um material escolar. Ela deve ensinar os meninos a terem uma certa indisciplina mesmo, uma certa desobediência, a viajarem, a saírem da escola. A literatura tem que ser aquela janela em que eu me encostava na escola para olhar a vida e o mundo. Eu gostaria de ser mais lido aqui no Brasil, mas com a segurança de que os meninos tenham uma relação de prazer com a leitura, que não seja uma imposição.”


 “Falta ler histórias na escola”: entrevista com o escritor Mia Couto - O Cantinho do Professor - Portal de Educação e Pedagogia

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Neurociências e Educação : transfusão de saberes, precisa-se

Transdisciplinaridade (adaptado de Koizumi, 2004). 
Figura 1: Transdisciplinaridade (adaptado de Koizumi, 2004). 
Imagem numa publicação que divulga alguns artigos interessantes para quem é professor e se preocupa com os modos de aprender e de ensinar, com base científica.

De que atualização do conhecimento sobre neurociências dispoem os professores? Ora lede...

Ex. "Portuguese teachers are susceptible to misinterpreting neuroscientific findings and believe in neuromyths that might ultimately impair their teaching – or simply waste time investing in techniques that will not aid their student." (do resumo de um dos artigos, de 2013)

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Recuperar atrasos


"(...) Em 1878, um século após Pombal, quatro quintos - quatro quintos! - da população portuguesa não sabe ler nem escrever. É estarrecedor comparar este número com o que se passa na Europa culturalmente avançada: em 1881 o número de analfabetos na Suécia cifrava-se em 0,4 %. Em 1881 ! Pela mesma época, a Alemanha apresentava 0, 51 % ; a Inglaterra e a Escócia, 1% ; a Noruega, 0,08 %; e a Dinamarca, 0, 36 %.
Em 2011 - 2011 !! - a taxa de analfabetismo em Portugal é ainda de uns arrepiantes 9 %, o que corresponde a quase um milhão de cidadãos. Dez vezes mais do que a Europa desenvolvida no final do século XIX !!
O ensino primário obrigatório foi instituído na Prússia de Frederico I em 1717. Em França, foi a Revolução Francesa que instituiu a educação obrigatória e universal em 1791. (...) Nas colónias americanas de Nova Inglaterra, o ensino era obrigatório desde 1642 alargando-se, gradualmente, após a independência em 1776 aos territórios que passaram a compor os Estados Unidos.(...)
Em Portugal, os quatro anos de ensino primário obrigatório e universal são instituídos em 1960 !! (...)
Em educação o atraso de séculos não se recupera em anos."
in "Matemática em Portugal - Uma questão de educação", de Jorge Buescu (2012)

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Pequenos passos fariam tanta diferença...

 A minha foto
Quando lá cheguei senti-me uma extraterrestre e os primeiros meses foram de espanto por ver os meus filhos a adorarem ir à escola de uma forma nova, a adorarem estudar ao ponto de quererem ir à escola até ao sábado! Sim, a escola enche ao sábado porque os alunos querem... É um espírito comunitário, criam-se clubes e grupos que desenvolvem projectos ligados ao que estão a dar durante a semana, e fazem trabalhos baseados em projectos individuais e em grupo.


Agora, em Portugal, tenho o contrário, e é frustrante ver que pequenos passos fariam tanta diferença... Mas há um muro gigante chamado Currículo que trava tantos talentos e sonhos dos nossos filhos, neste país maravilhoso que temos aqui em Portugal, mas que tem um ensino esmagador e castrador...

2017

Por uma Escola Diferente: A nossa experiência em Singapura (Gracinha Viterbo...: Depois de três anos a viver em Singapura e a conviver com um ensino aberto, alegre e feliz, com respeito pelas crianças e pelas suas ideias,...

Pequenos passos fariam tanta diferença...

 A minha foto
Quando lá cheguei senti-me uma extraterrestre e os primeiros meses foram de espanto por ver os meus filhos a adorarem ir à escola de uma forma nova, a adorarem estudar ao ponto de quererem ir à escola até ao sábado! Sim, a escola enche ao sábado porque os alunos querem... É um espírito comunitário, criam-se clubes e grupos que desenvolvem projectos ligados ao que estão a dar durante a semana, e fazem trabalhos baseados em projectos individuais e em grupo.


Agora, em Portugal, tenho o contrário, e é frustrante ver que pequenos passos fariam tanta diferença... Mas há um muro gigante chamado Currículo que trava tantos talentos e sonhos dos nossos filhos, neste país maravilhoso que temos aqui em Portugal, mas que tem um ensino esmagador e castrador...

2017

Por uma Escola Diferente: A nossa experiência em Singapura (Gracinha Viterbo...: Depois de três anos a viver em Singapura e a conviver com um ensino aberto, alegre e feliz, com respeito pelas crianças e pelas suas ideias,...