terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Será que o sítio web vai salvar a tua biblioteca (e os teus bibliotecários)?


A propósito de melhorias, uma bibliotecária, Sue Kowalski e Pine Grove Middle School  de uma escola dos EUA, confrontada com o prémio anual da ALA (Associação Americana de Bibliotecas) para o melhor Programa de Biblioteca Escolar do Ano, estudou os critérios com muita atenção em 2010, sobretudo as falhas no seu VLC, que entendeu ser um ponto fraco. Levou o ano todo a corrigir o seu trabalho de acordo com o que lhe pareceram serem práticas melhores. Em 2011, ela e a sua escola ganharam o prémio!

O que é VLC? Não consigo encontrar tradução portuguesa à altura... mas tentei traduzir uma explicitação apresentada recentemente por Joyce Valenza:


Virtual Learning Commons VLC 

A estrutura de um VLC 

De acordo com o modelo criado por David Loertscher, do Estado de San Jose, e Carol Koechkin, consultora em educação, há 5 “espaços” básicos num “virtual learning commons”. 

A página principal, e centro de informação, é o que mais se aproxima do antigo “sítio web da biblioteca”. Segundo David Loertscher, é aqui que se mantêm as bases de dados, juntamente com fotos e contactos do pessoal, e um calendário de eventos; também pode atrair os alunos apresentando um slideshow de videos feitos por eles. 

A cultura da escola é um “anuário escolar ao vivo”, de acordo com Loertscher. “É aqui que ganham expressão as atuações da banda, dos coros, da equipa de futebol, de quem quer que tenha ganho um prémio. É isso que atrai os jovens. E nessa altura podes levá-los até outras coisas, como a aprendizagem e a literacia.” 

A seguir, diz ele, vem a cultura de literacia e de leitura, a página que serve como o centro de “celebração da literacia e da criação de conteúdos em todas as formas.” Tal inclui recensões de filmes e de livros feitas por alunos, professores, e bibliotecários; “gostos” em listas de leitura; concursos de escrita; leituras de poesia; e resultados de clubes de leitura. 

Em quarto lugar está o centro de construção de conhecimento, onde as pessoas se juntam para colaborar e co-ensinar em, projetos de aprendizagem. Se um professor prepartou uma unidade sobre a Guerra Civil, por exemplo, o bibliotecário e o professor podem trabalhar juntos para reunir os recursos de que os estudantes (e as suas famílias) vão precisar o projeto. 

A última área é o centro experimental de aprendizagem, onde vive “a melhoria da escola”, de acordo com Loertscher. “ É o lugar para experimentar coisas novas – e não há problema em falhar aqui antes de o adotar em toda a escola.” Pode incluir itens como um “lounge virtual do professor”, com projetos, oportunidades e novidades. Pode haver ligações para padrões (standards), recursos para desenvolvimento profissional, ou documentos fundamentais. Esta área provavelmente apresenta notícias da escola, um local onde a direção e os professores podem publicar calendários, espaços de trabalho, relatórios de progresso, planos e ações.

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Joyce Valenza: Will This Website Save Your Library (and Your Librarians)? -- THE Journal - newsle