quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Sobre os rankings de escolas

 
Enquanto se pretender continuar a elaborar «rankings» de escolas, é essencial resolver este défice de informação. Tal como é essencial que este tipo de exercícios sirva sobretudo para a reflexão interna das escolas (reforçando ainda mais, para esse efeito, os indicadores disponíveis) e para a identificação - por cada comunidade educativa - dos aspetos a melhorar, tendo em vista o aumento dos níveis de inclusão e de sucesso escolar. De facto, a educação não é uma competição entre escolas (era esse o principal desejo dos defensores dos rankings, desde a primeira hora) e menos ainda uma corrida em que as desvantagens de partida são ignoradas no momento de fazer comparações. Existe realmente muito mais vida nas escolas para lá dos rankings e é muito mais o que eles ocultam do que aquilo que revelam. 


 
Ladrões de Bicicletas: Quatro notas sobre os rankings de escolas: 1. A maior parte dos jornais, rádios e televisões que constroem e divulgam rankings de escolas, a partir dos resultados dos exames disponi...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

14 redes sociales y comunidades online para fanáticos de la lectura



 14 redes sociales y comunidades online para fanáticos de la lectura
No es lo mismo una comunidad online que una red social… aunque puedan parecerlo. En las comunidades online las personas interactúan para satisfacer sus necesidades y comparten un propósito determinado… en las redes sociales, además, entra en juego la conexión recíproca entre personas. De ahí la diferenciación en el título. Eso sí, todas las que se mencionan a continuación, ya sean comunidades o redes sociales, tienen en común una cosa y es la interacción de las personas a través de los libros y la lectura.
14 redes sociales y comunidades online para fanáticos de la lectura

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Concurso de ideias "Aprende a descodificar o teu mundo", 2016



O Concurso de Ideias “Aprende a descodificar o teu mundo” foi a iniciativa com que a Rede de Bibliotecas Escolares comemorou, em 2016, o Mês Internacional da Biblioteca Escolar, promovido anualmente pela IASL (International Association of School Librarianship).
O desafio apresentado foi acolhido por cerca de 50 escolas de todo o país, que procuraram surpreender-nos com uma ideia inovadora a desenvolver nas diferentes áreas de trabalho da biblioteca escolar, tornando-a melhor e mais próxima do mundo que nos rodeia.
A ideia vencedora conseguiu demonstrar o envolvimento os alunos no dia-a-dia da sua biblioteca escolar e é baseada em trabalho colaborativo que extravasa os muros da escola. É assim com enorme prazer que felicitamos o Agrupamento de Escolas de Alter do Chão, distrito de Portalegre, pela criatividade de uma ideia que pretende fomentar a prática de novas formas de aprendizagem através da biblioteca escolar.
O Prémio Teresa Calçada será entregue em cerimónia a agendar e organizar com o Agrupamento de Alter do Chão.

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa

sábado, 12 de novembro de 2016

A PIRÂMIDE DE APRENDIZAGEM DE WILLIAM GLASSER





Provas & Gabaritos de Concursos: A PIRÂMIDE DE APRENDIZAGEM DE WILLIAM GLASSER: Você sabia que quando ensinamos, é quando mais aprendemos? Conheça a pirâmide de aprendizagem de William Glasser. O psiquiatra americano ...

UNESCO MIL CLICKS

MIL CLICKS : Media and Information Literacy: Critical-thinking, Creativity, Literacy, Intercultural, Citizenship, Knowledge & Sustainability. 



sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Autores literários na escola: como fazer?


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Imagem daqui

Um texto muito interessante e prático do José António Gomes, na Casa da Leitura, com a devida vénia ao Jsoé Caseiro pela sugestão oportuna.

Encontro com um escritor ou ilustrador:18 sugestões para um projecto de promoção da leitura e da escritaJosé António Gomes 

RESUMO
O autor propõe um conjunto de reflexões breves e orientações cujo fundamental propósito é contribuir para a dignificação e requalificação de uma das actividades de promoção de leitura mais frequentes nos dias de hoje: os encontros de autores com o público infantil, em escolas e bibliotecas.


Os encontros com escritores, por vezes com ilustradores, são hoje em dia frequentes em muitas escolas, bibliotecas e autarquias do país e abrangem todos os níveis da escolaridade, com especial incidência nos 1º e 2º ciclos do Ensino Básico. Não é, contudo, incomum a realização deste tipo de encontros seja com crianças em idade pré-escolar, seja com jovens do 3º ciclo e do Ensino Secundário.
Proponho, neste quadro, algumas reflexões que vão no sentido de contrariar uma certa banalização e desqualificação desta actividade a que nos últimos anos se vem assistindo. Diga-se, para começar, que um encontro deste tipo constitui uma iniciativa meritória cuja preparação implica considerá-lo, em primeira instância, como momento culminante de um projecto de carácter mais amplo, cujos propósitos essenciais se prendem com a educação linguística e literária, com o conhecimento dos escritores, dos ilustradores e das suas obras e com a promoção do livro, da leitura, da escrita e da arte da ilustração.
O encontro configura, por outro lado, um momento de abertura da escola ou da biblioteca à comunidade, numa iniciativa cultural que, muitas vezes, se vê associada à realização de pequenas feiras do livro, organizadas com a colaboração de editoras, de empresas de distribuição de livros ou de livrarias.
Quando a iniciativa parte da biblioteca pública ou da autarquia, conta por vezes – o que deveria ser uma regra – com a cooperação activa da escola. Não é raro a imprensa e as rádios locais serem informadas da presença do autor, o que é desejável, podendo deste modo contribuir para a divulgação da actividade, para um certo eco da mesma na comunidade e, no limite, para a construção de representações positivas sobre a leitura e a escrita literária junto das populações.
Este tipo de encontro não deve, por isso, ser encarado como mera actividade isolada e desligada de um projecto de educação literária, ou como uma forma mais de dar cumprimento a determinado ponto do plano de actividades de uma escola, de uma biblioteca ou de uma autarquia. O encontro não pode ser visto como simples fogacho ou como um momento de «fogo de vista», para recorrer a uma imagem recorrente nas discussões em torno deste tema. Interessa, por outro lado, ter a consciência clara de que a deslocação e presença de um autor constitui, para este, uma forma de trabalho paralelo à sua ocupação principal (e que normalmente a prejudica), trabalho que envolve tempo e esforço físico e psicológico, devendo por isso ser reconhecido e dignificado. Importa, por isso, programar e planificar o encontro com antecedência, definindo os seus objectivos de maneira rigorosa – no quadro das finalidades de um projecto de promoção da leitura e da escrita de maior amplitude – e organizando-o de modo profissional, ou seja, com saber, sensibilidade e sentido da dignidade. O que, necessariamente, implica trabalho e recursos. E, mais do que tudo, implica gosto pela leitura, apreço pelos livros e pela literatura. Neste contexto, proponho-me apresentar algumas notas sobre a organização deste tipo de iniciativa.
  1. Enquanto actividade de promoção da leitura e da escrita, o encontro com um escritor ou ilustrador numa escola ou biblioteca (escolar ou pública) deve ser planificado com a necessária antecedência e integrar-se num pequeno projecto de carácter educativo, envolvendo:
•a leitura integral orientada de pelo menos uma ou duas obras do escritor ou ilustrador e eventualmente a leitura recreativa de outras;
•actividades de escrita decorrentes dessa leitura (crítica, recriação, «escrita à maneira de», prolongamento de uma narrativa…) ou relacionadas com a visita do autor (biografia, entrevista…);
•actividades de pesquisa (busca, recolha, selecção e organização de informação, designadamente sobre a vida e a obra do autor, em enciclopédias, dicionários de autores, páginas na Internet, etc.);
•trabalhos de carácter pluri e interdisciplinar (Língua Portuguesa – Expressão Musical / Educação Musical – Expressão Plástica / Educação Visual e Tecnológica, etc.), que podem assumir a forma de leituras encenadas, pequenas reconstituições artesanais de cenários, modelagem de personagens, marcadores de livros, textos ilustrados, canções.

  1. Após um contacto directo e atempado com o escritor ou ilustrador, tendo em vista a formulação do convite e o agendamento do encontro, a visita deve ser devidamente programada pelos professores ou bibliotecários e pelas turmas, prevendo-se os recursos necessários para a deslocação e para a sessão.
  2. A biblioteca escolar, a biblioteca pública, a imprensa local, o livreiro da zona devem ser informados do projecto e estimulados a nele colaborar.
  3. No caso de a iniciativa do encontro partir da biblioteca pública, deve existir um trabalho de cooperação entre os seus responsáveis e a escola.
  4. Os encontros devem culminar actividades (anteriores) de leitura em que aos jovens tenha sido dada a oportunidade de ler, observar, interpretar as obras do escritor ou ilustrador – o que implica a prévia existência de livros no estabelecimento de ensino ou na biblioteca, a fim de que os alunos os possam ler e trabalhar (exemplares em quantidade suficiente, adquiridos pela escola ou emprestados, também em número suficiente, pela biblioteca pública).
  5. No período que antecede a visita e durante a mesma, deve haver obras do autor à venda, o que implica o contacto prévio com editoras, com uma distribuidora de livros ou com o livreiro local.
  6. Uma selecção dos trabalhos elaborados pelos alunos no âmbito do projecto de leitura pode encontrar-se exposta no local onde decorrer a sessão.
  7. O local de realização do encontro deve possuir condições acústicas e de conforto adequadas.
  8. Cada sessão (pode haver duas numa manhã ou numa tarde) não deve ultrapassar uma hora a uma hora e meia; o número de alunos por sessão não deve exceder 45, sob pena de o encontro se tornar ruidoso, fastidioso e improdutivo (seleccionar uma turma ou duas, ou então uma turma e um grupo de representantes das restantes turmas). São, portanto, de evitar grandes aglomerações, bem como a presença na mesma sessão de crianças ou jovens de faixas etárias com interesses e competências de leitura muito diferentes.
  9. A introdução, o final e as ligações entre os diferentes momentos da sessão devem ser assegurados por um professor, por um bibliotecário ou por um ou dois alunos (sobretudo se forem adolescentes).
  10. A conversa com o escritor ou ilustrador deve ser antecedida de uma breve apresentação feita em conjunto por alunos e um ou dois professores ou bibliotecários; aqueles poderão ler alguns textos do autor e apresentar uma pequena amostra dos trabalhos realizados.
  11. Entre blocos de perguntas e respostas, pode haver lugar a momentos de leitura de textos do escritor, à projecção de imagens do ilustrador ou à apresentação de trabalhos dos alunos (recitação, leituras individuais ou de grupo, momentos musicais ou teatrais, distribuição de marcadores de livros com textos do autor, etc.). Desse modo, haverá mudanças de ritmo, de protagonistas, alternância e diversidade de actividades, o que tornará a sessão mais dinâmica, variada e interessante.
  12. A maioria das perguntas ao autor deve ser preparada com antecedência e em função das leituras feitas, para que não haja repetições. Pode haver lugar a intervenções espontâneas e ao debate livre mas ordeiro. São todavia de evitar todas as perguntas que tenham a ver com a vida estritamente pessoal do escritor ou ilustrador, bem como perguntas do tipo das que se seguem e que, por vezes, se repetem de forma penosa, evidenciando a ausência de leitura e a falta de preparação da sessão: Qual foi o seu primeiro livro? Quantos livros já escreveu? Gosta mais de escrever para crianças ou para adultos? Quantos anos tem? De que clube é? etc.
  13. Os professores ou bibliotecários devem envolver-se, sem excessos, na sessão, de modo a garantir a ordem e a tranquilidade necessárias ao diálogo.
  14. Durante o encontro, os alunos podem colher elementos para uma entrevista ou reportagem a redigir posteriormente e fazer gravações e fotografias – elementos a integrar em trabalhos posteriores (um jornal; um dossier documental para a biblioteca da escola; uma pequena exposição, etc.)
  15. Pode haver uma ordeira sessão de autógrafos no final, sempre dados em livros e nunca em folhas de papel ou em fotocópias (ilegais) das obras.
  16. A oferta simbólica ao escritor ou ilustrador de uma pequena selecção dos trabalhos realizados, ou até de um objecto simples construído pelos próprios alunos e relacionado com as obras lidas, poderá assinalar, de modo agradável, o final da sessão.
  17. Podem ser criadas condições para uma posterior troca de correspondência com o autor.
    Para saber mais:
    LA CHARTE DES AUTEURS ET DES ILLUSTRATEURS JEUNESSE – http://la-charte.fr/index.html (11/11/2016)   

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Inclusão - experimentamos, formamos, aprendemos, melhoramos



Temos consciência da necessidade de adaptação do discurso de mediação aos diferentes graus de literacia existentes entre os utentes; por vezes, a solução é registar as palavras dos participantes durante a atividade. 
Miguel Horta, 2016


Ler mais aqui: 

Experimentar, partindo do núcleo museológico do Pisão




A Laredo Associação Cultural prossegue em parceiras com Centros de Formação- como esta: 

Inclusão, Escola, Biblioteca: Mediação Leitora, Educação Artística e Necessidades Educativas Especiai

(05/11/2016 a 17/12/2016. 25 h, sendo 21 presenciais). Parceria Centro de Formação António Sérgio e Laredo Associação Cultural, Lisboa.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdpRvOxGr1TKteTzYvnzdVmIViDHNgj9JIWYe07tJwrEOQZIQ/viewform

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Contar E Pensar. O diálogo filosófico cm crianças a partir da literatura


Palestra de Ellen Duthie, autora, editora e professora. Criadora do blog Lo leemos así e do projeto Wonder Ponder de filosofia visual para crianças

Infelizmente ainda sem tradução do castelhano, tem, no entanto, legendagem escrita, o que facilita a compreensão.

Ler Literatura, Educar Emoções - Aprendizagem Fundamental

 
In my experience teaching and observing other teachers, students spend a lot of time learning academic skills and rarely even talk about the emotional reactions they may have to what they read—even when stories, as they often do, address dark themes. The Common Core Standards push students to become clinical crafters of arguments and masters of academic language. While these are essential skills to possess, the fact that my other students appear perfectly comfortable not acknowledging and discussing emotional responses to literature may be as revelatory as this one student’s teary dash from class. Inundated with video games, movies, and memes, teenagers often seem hard to shake up. Characters are fictitious abstractions, and, without actors to bring them to life and makeup and digital tricks to make the drama feel real, students may strictly do the analytical work teachers expect without the interference of a significant emotional response. That’s a bad thing. An emotional response should be part of the curriculum.
Ler mais aqui:



Why Reading Literature in High-School English Class Should Educate the Emotions - The Atlantic

domingo, 9 de outubro de 2016

How to Create Your Own Textbook — With or Without Apple

Apple’s iBooks2 and authoring app has created big waves in education circles. But smart educators don’t necessarily need Apple’s slick devices and software to create their own books. How educators think of content curation in the classroom is enough to change their reliance on print textbooks.As the open education movement continues to grow and become an even more rich trove of resources, teachers can use the content to make their own interactive textbooks. It might seem daunting, but the availability of quality materials online and the power of tapping into personal learning networks should make it easier.Here’s how to create a digital textbook and strategies for involving the students in its development in three steps.


How to Create Your Own Textbook — With or Without Apple | MindShift | KQED News

domingo, 25 de setembro de 2016

Escola Real


Excelente o trabalho de Miriam Alves "A escola, o futuro e o 9.º H" na qual a equipa de reportagem acompanha uma turma do 9. º ano ao longo de um ano letivo (SIC, Jornal da noite, 5.ª feira).
No final só me ocorre perguntar que raio de escola é esta que temos vindo a construir sobre a qual a Associação de Professores de Português, a Associação de Professores de Matemática, a Associação de Professores de História, a Associação de Professores de Geografia, a Sociedade Portuguesa de Física e a Sociedade Portuguesa de Química são unânimes em dizer que tem currículos demasiado extensos, programas inexequíveis, tempo insuficiente para a experimentação e para a consolidação das aprendizagens?
...
Para mim, o momento mais bonito é aquele em que a jornalista pergunta a um aluno:
"O que é que te marcou mais nestes 9 anos de escola?"
E ele, sem hesitar:
"Uma peça de teatro que fiz no 3.º ano. E esse foi também o ano em que aprendi mais poesia."
Dá vontade de dizer:
Pimbas!, bem nos querem matar, mas não conseguem.
Isabel Minhós Martins
2016

SIC Notícias | A Escola, o Futuro e o 9ºH

Os Dias do FOLIO EDUCA • Maria José Vitorino • 22 set 2016

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Oficinas FOLIO EDUCA 2016



Quase quase a começar o FOLIO deste ano, ainda há algumas vagas para as Oficinas FOLIO EDUCA, todas gratuitas e dedicadas a alunos das nossas escolas.

Dias 26, 27, 28, 29 e 30 de setembro.

Ficha de inscrição aqui
http://schd.ws/hosted_files/folio2016/b5/Folio%20Educa%20-%20ficha%20de%20Inscri%C3%A7%C3%A3o_Oficinas_final_01.pdf

Ler mais aqui:
https://folio2016.sched.org/overview/type/FOLIO+EDUCA

domingo, 4 de setembro de 2016

Essential Librarian Skill: Writing » Public Libraries Online

woman sitting at desk writing on a pad of paper
Escrever, é preciso dominar a escrita, e em diversos contextos e estilos... trabalhar as palavras para tornar claro o sentido!

O bom literário escreve, e escreve bem.

  • E-books. Downloads. Self-checkout. 3-D printers. The list of new technologies public librarians have to keep up with is considerable and always changing. It’s too easy to focus solely on how to stay on the cutting edge rather than take the time to think about what makes these tools useful in the first place, what frames a public library’s entire reason for being: communication. But all librarians use writing to do more than remind patrons of fines. To keep up with the latest, you have to go back to the basics of stringing words together to make your meaning clear. Writing is all over new technology, so much so that we don’t even think about it or notice it until it’s glaringly unprofessional or outright unhelpful. 


Essential Librarian Skill: Writing » Public Libraries Online

Projeto LIMA / LIMA Project

 https://docs.google.com/drawings/d/1War14ihkHLzKLNRsrkMc_tzycTwE1oCXDhgSS3q6Z_8/pub?w=1440&h=1080
Imagem daqui
LIMA Digital é um projeto de Investigação, Formação e Intervenção no âmbito da Literacia Informacional e Mediática. O projeto insere-se num Doutoramento em Educação, na Especialização de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Numa primeira fase o projeto incidia em doze agrupamentos de escolas e numa escola não agrupada dos concelhos de Loures e de Odivelas, sendo desenvolvido em parceria com o Centro d Formação de Professores, CENFORES, entidade responsável pela formação de Professores.
No início de 2016, o projeto passaria a incidir nas escolas da Grande Lisboa, tendo a colaboração de vários Centros de Formação de Professores tais como o CENFORES e o Centro de Formação António Sérgio.
(Informação via Simão Lomba) 



Projeto LIMA / LIMA Project

sábado, 6 de agosto de 2016

Dicas úteis antistress: organizem-se! E sejam felizes...





De acordo com a psicoterapeuta holística e hipnóloga Myriam Durante, toda bagunça é resultado de uma procrastinação que, em geral, se deve a alguma insatisfação.
— Se as pessoas não estão felizes, elas ficam empurrando tudo com a barriga — afirma a especialista em comportamento humano.
Para as crianças, organização é fundamental para o aprendizado. Estudar em ambientes desarrumados dificulta a concentração em uma só tarefa, o que atrapalha a consolidação de informações no cérebro.
— Os pequenos pegam o exemplo dos pais. Não adianta dizer a eles para manter o quarto impecável se o resto da casa está bagunçado — diz Myriam Durante.



Desorganização atrapalha funcionamento do cérebro e provoca estresse

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

“O homem está evoluindo para conciliar a emoção e a razão”, diz António Damásio | VEJA.com

 O neurocientista português António Damásio

É nos primeiros anos de vida que podemos inculcar valores e formas de raciocínio através da repetição de exemplos. Eles são o alicerce da construção da nossa moral. Do ponto de vista do cérebro isso é muito curioso porque é quase uma negociação entre suas partes. Há partes muito antigas em termos de evolução, como o tronco cerebral, e muito mais recentes, como o córtex cerebral. No córtex cerebral estão as grandes representações que constroem a mente: visão, audição, tato. Todas essas representações se constroem ali, e da ligação entre elas se dá o raciocínio. Mas o córtex cerebral precisa negociar com regiões do cérebro que estão no tronco cerebral e são as responsáveis pelos impulsos e as reações rápidas. É dessa negociação que surge o conceito de que algo é permitido ou não. Você repete, repete, repete até que as duas partes entrem em consenso. 
É possível recondicionar os sentimentos já na vida adulta? É possível, porém é muito mais difícil e nem sempre é um trabalho bem sucedido. Se você tem uma pessoa que começou a vida como um sociopata, é extraordinariamente difícil tornar essa pessoa um ser normal em relação a comportamento social. Isto porque seria necessário fazer todo o processo que se faz numa criança, mas o paciente já tem autonomia para não aceitá-lo.




“O homem está evoluindo para conciliar a emoção e a razão”, diz António Damásio | VEJA.com

domingo, 31 de julho de 2016

Antes das férias, quase em cima do orçamento de 2017



Serve o presente artigo para lembrar os altos responsáveis políticos – tendo em conta que passadas as férias, a grande tarefa será a elaboração/construção do OE017 – que não é mais aceitável relegar a Educação para 3.º ou 4.º plano. O campeonato político da Escola Pública é a 1.ª Liga, não podendo os nossos superiores atribuir-lhe um orçamento de categoria regional. 
O documento deve assegurar recursos para o aumento da qualidade do Ensino Público, que já é muito elevada, auxiliar as escolas na continuação da promoção do sucesso escolar, contribuir para diminuição do abandono escolar, escolarizar cada vez mais a população, continuar as obras de requalificação e conservação das escolas, dotar os estabelecimentos de ensino de orçamentos dignos e realistas, apostar na afetação de recursos humanos (professores, técnicos especializados, funcionários…), etc… 
Os orçamentos das escolas devem ser encarados de forma a acreditar em quem as lidera, sendo realistas, e deixando uma maior margem de manobra que não seja apenas liquidar as faturas da água, eletricidade, comunicações e fotocópias… 
Filinto Elísio, 2016 




Orçamentem a Educação! - PÚBLICO

domingo, 24 de julho de 2016

A Educação na Era Digital

 

Os nossos antepassados trogloditas levaram milénios
entre a descoberta das primeiras ferramentas, e de
como utilizá-las (em boas práticas”), e a sua plena
interiorização cultural. E, enquanto não fizeram essa
interiorização, o mundo manteve-se primitivo...
Sinto que em matéria de tecnologias na educação
continuamos, largamente, neste estado ao nível,
instrumental, sempre desatualizado, do “como fazer”.
Mas vejamos o que está mudar neste mundo.
Os nossos antepassados trogloditas levaram milénios entre a descoberta das primeiras ferramentas, e de como utilizá-las (em “boas práticas”), e a sua plena
interiorização cultural. E, enquanto não fizeram essa interiorização, o mundo manteve-se primitivo...
Sinto que em matéria de tecnologias na educação continuamos, largamente, neste estado – ao nível,instrumental, sempre desatualizado, do “como fazer”.
Mas vejamos o que está mudar neste mundo. (...)

Notas pessoais usadas para a apresentação plenária que fiz na conferência "A Educação na Era Digital: Análise de Boas Práticas" (Projeto Salas de Aula Europeias no século XXI: Enfrentar os desafios da era digital com inovação e criatividade) / "Education in the Digital Era: a Good Practices Insight" (Project 21st Century European Classrooms: Meeting the challenge of the digital era with innovation and creativity), 21 de Julho de 2016.
Foto Adriana Rocha Bruno
António Dias Figueiredo

A Educação na Era Digital (PDF Download Available)

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Criança, se orientada no caminho certo, evolui

Cinco crianças com deficiência e um pequeno texto sobre cada um deles

 “Todos nós temos amigos com algum tipo de deficiência e convivemos harmônica e dinamicamente. Aprendemos as regras da inclusão aí. Consequentemente, não poderíamos deixar de apresentar amiguinhos da turma que também tivessem algum tipo de deficiência”, afirmou Maurício. Dentre os personagens originais, criados na década de 60, já havia um deficiente auditivo, Humberto, que se comunica com os coleguinhas através de “hum hum hum”, daí seu nome Humberto, ou por linguagem gestual. Em 2004, surgiram mais dois, Dorinha e Luca.

Turma da Mônica possui personagens com deficiências : Sem Barreiras

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Orgulhosos Alfinetes! Contra o racismo e a xenofobia



Allison, uma norte-americana a viver em Londres, é a responsável por uma iniciativa que pretende virar as costas à xenofobia. A mulher, que se recusou a dizer o seu apelido à imprensa internacional, usou as redes sociais para pedir que as pessoas usassem um alfinete-de-dama sem quaisquer adornos de modo a simbolizar solidariedade para com os imigrantes a viver no Reino Unido.
News about #safetypin on Twitter



http://observador.pt/2016/06/29/alfinete-de-dama-um-sinal-contra-o-racismo-e-xenofobia/


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Pedagogia e Necessária Paixão

Eric Fromm, séc. XX:
"The first step to take is to become aware that love is an art, just as living is an art; if we want to learn how to love we must proceed in the same way we have to proceed if we want to learn any other art, say music, painting, carpentry, or the art of medicine or engineering. What are the necessary steps in learning any art? 
The process of learning an art can be divided conveniently into two parts: one, the mastery of the theory; the other, the mastery of the practice. 
If I want to learn the art of medicine, I must first know the facts about the human body, and about various diseases. When I have all this theoretical knowledge, I am by no means competent in the art of medicine. I shall become a master in this art only after a great deal of practice, until eventually the results of my theoretical knowledge and the results of my practice are blended into one — my intuition, the essence of the mastery of any art. 
But, aside from learning the theory and practice, there is a third factor necessary to becoming a master in any art — the mastery of the art must be a matter of ultimate concern; there must be nothing else in the world more important than the art. This holds true for music, for medicine, for carpentry — and for love."


Agenda Dotsch, e a nossa relação com a Natureza (séc. XXI), aqui em vídeo em português 
https://www.youtube.com/watch?v=gSPNRu4ZPvE


Na foto: José Pacheco, da Escola da Ponte (Portugal), atualmente dando palestras no Brasil, envolvido no projeto EcoHabitare

Minha liberdade não termina onde começa a do outro. Minha liberdade começa onde começa a do outro.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Biblioteca local, um porto de abrigo - o caso de South Lambet, UK

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Aqui o português é língua franca
Do outro lado da estrada ergue-se a biblioteca local, um porto de abrigo para uma vizinhança, onde Patrícia Marcelino começou a organizar aulas de inglês pouco depois de ter chegado a Londres, há cinco anos. Veio, com a filha de 16 anos, terminar um doutoramento que a vida e o voluntariado ainda não lhe deixaram acabar. “Percebi que havia muitos portugueses aqui que não falavam inglês e começámos a organizar aulas semanais”, explica na ampla sala da biblioteca, onde nas quatro mesas ao centro todos os sábados à tarde entre 12 e 20 pessoas, sobretudo adultos, se juntam para aprender noções básicas da língua. Sem necessidade de inscrição, sem pagamento ou presenças obrigatórias. “Basta vir e sentar-se.”
Nas estantes ao lado, foi criado um “cantinho português”, que tem mais de mil livros doados, e na outra extremidade um pequeno espaço para crianças onde, uma vez por mês, há sessões de leitura para crianças pequenas. “A adesão da comunidade à biblioteca era baixa”, explica Patrícia, convidada há três anos pelo Grupo de Amigos da biblioteca para fazer a ponte entre os portugueses e a instituição, que há uns meses foi salva do encerramento pela mobilização local, mas que continua na mira da especulação imobiliária.
O mesmo objectivo de aproximação esteve na origem do primeiro Portuguese Market, que a 11 de Junho juntou dezenas de banquinhas e mais de duas mil pessoas. “Organizámos tudo em duas semanas e meia, tudo com base no voluntariado e na boa vontade”, conta, acrescentando que a intenção é repetir a experiência todos os meses, para “criar um ponto de referência para a comunidade, atrair turistas” à zona e apoiar os portugueses que estão a lançar os seus próprios negócios.
Nos últimos dias, reuniram-se na biblioteca de South Lambet portugueses preocupados com a situação no Reino Unido. Anunciaram a criação de um site para informação entre a comunidade. 


Londres pode sair da UE mas portugueses não pensam sair de Londres - PÚBLICO

Finlândia exporta programa cujo objetivo central é evitar que o bullying tenha plateia, o que desestimula o agressor| Revista Educação

Divulgação




"Por isso, o foco é agir sobre os espectadores das agressões para que eles influenciem a turma toda de modo que esse tipo de comportamento não seja aceito. Se não houver uma plateia, o bullying não terá sentido e não acontecerá", explica.


Finlândia exporta programa cujo objetivo central é evitar que o bullying tenha plateia, o que desestimula o agressor| Revista Educação

domingo, 19 de junho de 2016

Departamento de Innovación Educativa - Colegio Ártica

Departamento de Innovación Educativa - Colegio Ártica

Educadora de 83 anos defende mudança radical no ensino

Léa Fagundes, Brasil: 
 Léa Fagundes é pedagoga e psicóloga voltada à área de informática educacional

É importante destacar que a questão não é aprender a mexer no equipamento, nem aprender conteúdo de sala de aula no computador, é o aluno programando, pesquisando, isso exige um currículo totalmente novo. O currículo, que a gente luta para transformar, tem de ser interdisciplinar e não precisa ser sequencial. Por exemplo, quando o aluno chega para o professor e diz que tem curiosidade de aprender determinado tema, e o professor responde que não pode, porque o conteúdo é do próximo ano, isso prejudica o aprendizado. O aluno tem que ter curiosidade no que é ensinado, por isso o problema apresentado tem de ser instigante, interessante. Os alunos surpreendem a gente.


Educadora de 83 anos defende mudança radical no ensino