quarta-feira, 10 de junho de 2020

Metade da humanidade sem acesso digital



Ilustración: Pixabay.


Los desarrollos tecnológicos que están surgiendo para intentar controlar la pandemia que asola a todo el planeta nos llevan a largos debates sobre el equilibrio entre ética, privacidad y seguridad. Ya nos hemos acostumbrado a que la conversación se genere en torno a las últimas novedades, pero parece que se nos olvida algo fundamental que nunca deberíamos haber perdido de vista: la brecha digitalCasi la mitad de la población mundial no tiene acceso a internet.
Así es, el 49% de la población mundial no tiene acceso a internet. Que se dice pronto. Esa cifra se me quedó grabada en la mente cuando la expuso Jose Manuel Alonso de la World Wide Web Foundation en el último Foro de Gobernanza de Internet.
La mitad de la humanidad está desconectada en un momento en el que tener acceso a la red supone mantener la relación con la familia y amigos, estar informados de lo que acontece, poder seguir estudiando y trabajando y, en algunos casos, como ahora veremos, tener la posibilidad de comer. La mitad de la gente se está quedando fuera. Esta idea, que puede parecer abstracta, se hace carne si abrimos los ojos a realidades concretas.

https://elasombrario.com/brecha-digital-pandemia-49-poblacion-mundial-internet/

Ver também o Contrato por la Web da World Wide Web Foundation
https://contractfortheweb.org/faqs/

segunda-feira, 8 de junho de 2020

COVID 19 - ROTEIRO ÚTIL


Relatório “Um roteiro para orientar a resposta educativa à Pandemia da COVID-19 de 2020”

A outra parte da equação é, naturalmente, como as instituições educativas estão bem preparadas para e familiarizadas com a aprendizagem online, e como os professores estão bem preparados e comprometidos na aprendizagem online. 
Mesmo onde a educação online não depende diretamente das escolas, as condições tecnológicas das escolas fornecem alguma indicação da prontidão do sistema educativo. 
Além disso, o sucesso de muitos alunos nas próximas semanas e meses dependerá criticamente do quão próximo estão dos seus professores.  
Isto é ainda mais verdadeiro para alunos de origens desfavorecidas que podem não ter o apoio dos pais ou que não têm a resiliência, estratégias de aprendizagem ou compromisso de aprender por conta própria. 
Não deve haver ilusões sobre o impacto que a combinação de dificuldades económicas e encerramento de escolas pode ter sobre as crianças mais pobres. 
As necessidades dessas crianças serão uma preocupação para os professores, o que enfatiza a importância de manter os professores comprometidos e conectados com os alunos. 
Há uma outra consideração: o PISA 2018 revelou que mesmo entre estudantes de 15 anos, em média nos países da OCDE, apenas 1 em cada 9 foi capaz de distinguir entre facto e opinião, com base em pistas implícitas relativas ao conteúdo ou fonte da informação. Assim, sem uma orientação e apoio consideráveis dos professores, é pouco provável que os alunos consigam navegar sozinhos pelo mundo da aprendizagem online.


Um roteiro para orientar a resposta educativa à Pandemia da COVID-19 de 2020. Vale a pena ler, e todo. 
O relatório, elaborado por Fernando M. Reimers, da Global Education Innovation Initiative - da Universidade de Harvard, e Andreas Schleicher, diretor do departamento de Educação e Competências da OCDE, tem por objetivo apoiar a tomada de decisões na área educativa para desenvolver e implementar respostas educativas eficazes ao encerramento de escolas, devido à Pandemia da COVID-19.
Publicado pela OEI em 30 de Março de 2020. Disponível em URL: