sábado, 1 de abril de 2017

Teresa Calçada e Elsa Conde no PNL2017-2027



A beleza das redes é que podemos partilhar sem parafrasear.

O Paulo bibliotecou uma peça já esgalhada sobre as novidades, boas, no Plano Nacional de Leitura, doravante gerido por uma comissão presidida por Teresa Calçada e Elsa Maria Conde (nas imagens). Ora façam favor de visitar o blog dele...



Bibliotequices: Teresa Calçada e Elsa Conde no PNL2017

quarta-feira, 29 de março de 2017

“Portugal tem de ter cuidado para educar as crianças para o seu próprio futuro e não para o nosso passado” – Observador

Pense nisso desta maneira: Portugal e China têm um número semelhante de alunos por professor. Mas na China as turmas têm o dobro dos alunos de Portugal. Como é que isto aconteceu? É que na China a componente letiva dos professores é pouco mais de metade da dos professores portugueses. Isso dá-lhes muito tempo para trabalhar individualmente com os alunos e com os pais, para preparar e avaliar as aulas, para investir no seu desenvolvimento profissional e no dos colegas. Em Portugal, os professores têm pouco tempo para fazer qualquer outra coisa que não seja ensinar. Assim, ao invés de diminuir o tamanho da turma, pode ser mais importante pensar noutras formas de fortalecer a profissão docente.


“Portugal tem de ter cuidado para educar as crianças para o seu próprio futuro e não para o nosso passado” – Observador

Futurália: 29 de março a 1 de abril, em Lisboa

 
Esse pensar o futuro é mais para as instituições e empresas ou é também pensar o futuro para os jovens?Elas são complementares. Aquilo a que se podia chamar uma espécie de revolução 4.0 é algo que vai afetar muito as empresas que vão ter de investir e utilizar processos, equipamentos, procedimentos que são diferentes daqueles que utilizam hoje, mas também para a administração pública. Não podemos confinar o processo da digitalização às empresas, temos de alargar a todos os setores da sociedade e designadamente em tudo o que sejam serviços públicos de relação com o público, a educação, a saúde, a justiça, a segurança social. Esta questão da digitalização é algo que vai tocar a todos. 
Este processo está mais avançado no ensino do que nas empresas?As empresas têm muito trabalho feito. Vamos ter no primeiro painel de sexta-feira um representante da Ernest & Young, Miguel Fernandes, que coordenou um projeto de digitalização das empresas, com Portugal, EUA, Índia e Inglaterra. Houve redes de interação sobre esta matéria com experiências de vários setores, e esse processo nas empresas, em alguns setores, está muito avançado. Agora, está muito longe daquilo que se perspetiva, e não é só na área da digitalização como o processo industrial que é a robotização, as impressoras 3D. O que importa é expandi-las, fazer uma espécie de consolidação deste processo, e julgo que as instituições de educação têm muito ainda a fazer. O sistema de ensino e aprendizagem, a sala de aula, a organização da sala de aula, o relacionamento professor-estudante, o relacionamento entre estudantes e o conhecimento estão a alterar-se. Isto é um processo imparável, querer parar isto é como querer parar o vento com as mãos. A ideia que tenho é que a alteração nas escolas vai-se fazer muito por ação dos alunos. Os miúdos têm os tablets como nós temos o lápis, eles convivem com isto desde que nascem. Portanto, o processo vai ser mais ou menos rápido, mas tem de ser escola a escola.
Ler mais aqui:
Marçal Grilo: "Formamos gente de topo e os alemães levam aos 30 engenheiros"


Futurália 2017 - ver aqui