quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Ten Steps to Better Student Engagement | Edutopia

 
Create a Culture of Explanation Instead of a Culture of the Right Answer
You know you have created a rich learning event when all students are engaged in arguing about the best approach to the assignment. When you use questions and problems that allow for multiple strategies to reach a successful outcome, you give students the opportunity to make choices and then compare their approaches. This strategy challenges them to operate at a higher level of thinking than when they can share only the "correct" answer. Avidly collect problems and tasks that have multiple paths to a solution. As a math teacher, I create problems that have a lot of numbers instead of the usual two. For example, I can present this problem:
5 + 13 + 24 - 8 + 47 - 12 + 59 - 31 - 5 + 9 - 46 - 23 + 32 - 60
Then I can say, "There are at least three fundamentally different strategies for doing the following problem. Can you find them all?"


Ten Steps to Better Student Engagement | Edutopia

Educação, Leitura, Inclusão, Bibliotecas, Prisões - Brasil



Um Relatório sobre a Educação nas Prisões Brasileiras, realizado em 2009 pela Relatoria Nacional para o Direito Humano à
Educação, particularmente significativo e inspirador para trabalho educativo em geral e com bibliotecas em especial nos estabelecimentos prisionais. Intervenções em Portugal, tais como o Leituras em Cadeia (Projecto Gulbenkian, parceria com Laredo Associação Cultural, Ministério da Justiça e Delta Cafés), parecem confirmar muitas observações e rumar no mesmo sentido.
Desde 2011 que por decreto-lei 51/2011, de 11 de abril, todos os estabelecimentos prisionais portugueses devem ter serviço de leitura e de biblioteca, valorizando a diversidade cultural e linguística dos/as reclusos/as art.ºs 93 e 94).


"O artigo 21 (da Lei de Execução Penal) estabelece a exigência de implantação de uma biblioteca por unidade prisional, para uso de todas as categorias de reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos .”(p. 10)
  • "(...) as bibliotecas, quando existentes, possuem acervos pobres ou problemas de acesso (encontramos acervos de livros novos fechados em salas há mais de 1 ano). São poucas as unidades que apresentam algum tipo de estratégias de estímulo e mediação de leitura. Há unidades que castigam o preso/a presa pela perda de um livro da biblioteca, utilizando regras disciplinares de segurança, como a ida para a “solitária”;
  • faltam exames oftalmológicos periódicos e acesso a óculos, o que compromete os processos de aprendizagem;
  • os computadores, quando existentes, sofrem da falta de manutenção, são de difícil acesso e em número insuficiente à demanda.” (p. 85-86)

Recomenda-se, nomeadamente:

23) uma política de estímulo à leitura e à escrita nas unidades prisionais: o Ministério da Educação estabeleceu no início de 2009 convênios por meio do PAR (Planos de Ações Articuladas) com 19 estados para a implantação de bibliotecas nas unidades prisionais. Importante avanço que precisa ser complementado com a normatização nacional que estabeleça regras para a implantação, renovação de bibliotecas, composição do acervo, acesso dos encarcerados e das encarceradas, punição a gestores que mantiverem acervos fechados (sem uso) ou restringirem o acesso e regras para o caso de extravio de livro, estabelecendo diferenciação com relação às punições disciplinares da prisão. Especial atenção deve ser dada a projetos e programas de estímulo e mediação de leitura nas unidades, com ou sem participação de organizações da sociedade civil. Existem experiências importantes que devem ser analisadas e divulgadas como referência para todo o
sistema prisional. O mesmo deve ser considerado com relação ao estímulo a escrita nas unidades prisionais por meio de cartas, bilhetes, redações, poesias, etc, como parte de estratégias de letramento. O acesso ao papel e a canetas e lápis é condição fundamental; 


24) a inclusão digital de pessoas encarceradas e o direito à documentação básica: devem ser definidas também estratégias para a ampliação efetiva da inclusão digital das pessoas privadas de liberdades como parte da política nacional de inclusão digital em desenvolvimento pelo governo federal, adaptada às especificidades do ambiente digital. Destacamos a importância da inclusão imediata das unidades prisionais no projeto Computador para a Inclusão (Ministério do Planejamento/MEC/Ministério do Trabalho e Emprego) e no Programa Nacional de Informática na Educação (MEC). O Plano Nacional de Registro Civil de Nascimento e Documentação Básica, lançado pelo governo federal em 2007 e implementado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, deve prever a construção de um plano destinado ao sistema prisional que gere respostas à grande demanda por documentação existente entre as pessoas encarceradas. O trabalho deve ser desenvolvido em articulação com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

www.cmv-educare.com/wp-content/uploads/2013/07/FINAL-relatorioeducaçãonasprisoesnov2009.pdf

Brasil, 2015: Escolas ocupadas tinham milhões em material escolar nunca distribuído. Por Mauro Donato

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/wp-content/uploads/2015/12/livros-600x360.png

Produtos só são recursos se houver gente a fazê-los viver e a dar acesso

Na escola Orville Derby (Zona Leste), a quantidade era tanta que os alunos fizeram uma barreira na frente da diretoria com os livros novos estocados e não distribuídos. Neles, um cartaz afixado aguarda a chegada do diretor após a desocupação: “Hoje os livros que te impedem o acesso. Ontem nosso acesso é que era impedido.”


Diário do Centro do Mundo » Escolas ocupadas tinham milhões em material escolar nunca distribuído. Por Mauro Donato

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Literacia, Cidadania



Depois dos ataques recentes do Daesh, em Paris

Video aqui

 https://www.facebook.com/PetitJournalYannBarthes/videos/1013093998733798/?pnref=story



(roubado ao Rogério Junqueira Kaiowá)

- Você entende o que aconteceu? Você entende por que aquelas pessoas fizeram isso?

- Sim, porque elas são muito muito malvadas. Eles não são muito gentis, os malvados. E… a gente precisa mesmo tomar cuidado, a gente precisa mudar de casa…

- Não se preocupe, não precisamos mudar de casa. A França é a nossa casa.

- Sim, mas tem os malvados, papai. 
- Sim, mas pode ter malvados em qualquer lugar. 
- Eles têm pistolas, eles podem atirar na gente, porque eles são muito malvados. 
- Não faz mal, eles têm pistolas e nós temos flores.
- Mas as flores não fazem nada, são para… são para… 
- Sim, olhe, todo mundo está trazendo flores. 
- Sim…- É para combater as pistolas. 
- É? É para proteger? 
- Isso. 
- E as velas também? 
- São para não esquecermos as pessoas que se foram. 
- Ah… são para nos proteger, as flores e as velas. 
- Está melhor agora?


- Sim, estou melhor.


https://www.facebook.com/PetitJournalYannBarthes/videos/1013093998733798/?pnref=story


Un week-end avec les Parisiens - Le Petit Journal du 16/11 - CANALPLUS.FR

Literacia, Cidadania



Depois dos ataques recentes do Daesh, em Paris

Video aqui

 https://www.facebook.com/PetitJournalYannBarthes/videos/1013093998733798/?pnref=story



(roubado ao Rogério Junqueira Kaiowá)

- Você entende o que aconteceu? Você entende por que aquelas pessoas fizeram isso?

- Sim, porque elas são muito muito malvadas. Eles não são muito gentis, os malvados. E… a gente precisa mesmo tomar cuidado, a gente precisa mudar de casa…

- Não se preocupe, não precisamos mudar de casa. A França é a nossa casa.

- Sim, mas tem os malvados, papai. 
- Sim, mas pode ter malvados em qualquer lugar. 
- Eles têm pistolas, eles podem atirar na gente, porque eles são muito malvados. 
- Não faz mal, eles têm pistolas e nós temos flores.
- Mas as flores não fazem nada, são para… são para… 
- Sim, olhe, todo mundo está trazendo flores. 
- Sim…- É para combater as pistolas. 
- É? É para proteger? 
- Isso. 
- E as velas também? 
- São para não esquecermos as pessoas que se foram. 
- Ah… são para nos proteger, as flores e as velas. 
- Está melhor agora?


- Sim, estou melhor.


https://www.facebook.com/PetitJournalYannBarthes/videos/1013093998733798/?pnref=story


Un week-end avec les Parisiens - Le Petit Journal du 16/11 - CANALPLUS.FR

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Nem tudo o que interneta é treta.... as bibliotecas não se negam ao digital!

Cartaz numa Escola dos EUA, difundido pela American Library Association no Instagram (outubro 2015): 

Because not everything in the Internet is true  librariestransform.org


A photo posted by American Library Association (@americanlibraryassociation) on

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Dislexia e dificuldades de leitura - detetar cedo é fundamental!



Prof. Hale, at the University of Calgary, said most schools aren’t catching on to kids with issues fast enough. He’d like to see all teachers become “brain literate,” educated in changing brain functioning in all children. Yet, very few teachers know anything about the brain.
Prof. Hale spearheads the university’s Centre for Brain Literacy, a global effort to try and get teachers and psychologists to understand and recognize the various patterns they see in children. It’s more than just the identification of a reading disability “but what the causes of the reading disability are,” he said.
Prof. Hale said it was a big mistake in early understanding of learning disabilities to wait and see if kids caught up.
“We’re not evaluating kids, especially in Canada, often until third, fourth, fifth grade,” he said, adding that’s too long and allows the brain to develop bad habits.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Os dias do FOLIO • 15 out. • Workshop com Andreia Brites


Andreia Brites, fina e delicada como as folhas de papel, abriu o FOLIO com gente miúda de escolas de Óbidos e do Bombarral. Bela abertura. Ler, ler e ler.
Na tertúlia do fim da tarde, ainda pudemos contar com a Andreia para fazer pensar gente mais crescida.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Educação, Leitura, Literatura



Estão abertas as inscrições para o Seminário Internacional Folio Educa Educação, Leitura, Literatura (programa aqui ), dias 17 e 18 de Outubro, em Óbidos. Lotação limitada.
Formação creditada para docentes: 12 h
Inscrição, 30 euros, aqui 
Durante os restantes dias do Festival (15-25 outubro), há ainda:
  • sessões para escolas com mediadores de leitura de grande qualidade (11h, 15h); gratuitas, inscrição obrigatória.
Inscrições e informação adicional:

Tel. 262 955 561
  • tertúlias literárias (18h); entrada livre
Ver Programação Folio Educa dia a diaaqui. Curadoria: Maria José Vitorino, Teresa Calçada.

Viva o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.

The School Library Rocks!
A biblioteca escolar é super!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Literacia / numeracia assimilada pela internet. Desde pequenino, como as selfies!



“Sabias que em Portugal há muito mais raparigas do que rapazes a estudar para médicos? — Elas são cerca de 8000 e eles 4000.”



Uma Pordata para crianças, porque as estatísticas “são o abecedário do futuro” - PÚBLICO

É super, e dança: a biblioteca escolar

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares - Outubro de 2015




The school library rocks
living it, learning it, loving it!

A biblioteca escolar é super
vivendo-a, aprendendo-s, adorando-a!

Subthemes

  • A biblioteca escolar como um espaço e um lugar: encontro, partilha, debate. Aprendizagem colaborativa e crescimento
  • The school library as a space and place: meeting, sharing, discussing. Collaborative learning and growing.


  • A biblioteca escolar como um ambiente de aprendizagem: acesso 24/7 a materias, recursos, professores, ambiente e aprendizagem eletrónica e mais.
  • The school library as learning environment: 24/7 access to materials, resources, teachers, electronic learning environment and more.


  • A biblioteca escolar como um laboratório: experiência e descoberta em ciência, artes e educação para os media
  • The school library as laboratory: experience and discovery in science, arts and mediaeducation


  • A biblioteca escolar como uma janela para o mundo: leitura, escrita e comunicação.
  • The school library as a window to the world: reading, writing and communication
International School Library Month Press Release 2015

International School Library Month is fast approaching and may be celebrated for the whole month of October or for any time span within that month that suits a school or library. The theme this year is: The school library rocks.
International projects that are underway for 2015 are the ISLM Bookmark Project where schools exchange bookmarks and make contact with children in other countries and theISLM Skype Project. Many school libraries will choose to have local or national celebrations, promoting the value libraries bring to the lives of children through reading, information literacy, transmission of cultural heritage and engagement with the community.
Ideas for how school libraries have celebrated internationally last year may be found on the IASL website on the ISLM 2014 Projects page. Reports came in from Croatia, India, Indonesia, Pakistan, Palestine, Poland, Portugal, Romania, Serbia, Seychelles, Slovenia, South Africa, Spain and Ukraine. It would be great to see even more countries reporting on their celebrations in 2015. Please send ISLM reports to the IASL Secretariat by 15 November, 2015.
IASL is very grateful to our ISLM Coordinator, Marie O’Brien, for all her work in facilitating the projects and celebrations and we wish all school libraries a wonderful time of celebration in October.

sábado, 12 de setembro de 2015

Tecla a tecla se chega à ideia...

A Alfabetização Digital tem que ver com ideias não com teclas…

digital
David Bowden (City University London) publicou há já algumas primaveras um extraordinário trabalho sobre “digital literacy”.

‘A alfabetização digital tem que ver com o domínio das ideias, não das teclas’


Esta frase de Gister (1997) resume estupendamente este trabalho. Em definitivo, creio que a mensagem central desta análise é que o conceito de alfabetização deve:
– Compreender-se desde uma perspectiva mais ampla e complexa.
– Não se limitar ao uso de uma tecnologia em particular.
– A ligação de significados e a componente contextual jogam um papel estratégico.


A análise revê uma série de alfabetizações e nomenclaturas. É uma série de alfabetização(ões) com apelido. Alfabetização Informacional, Alfabetização Tecnológica, Alfabetização Digital, Alfabetização em Rede, Alfabetização Bibliotecnológica/Livraria, Alfabetização Mediática (‘mediacy’), entre outras. Sem dúvida, o importante é que dê conta da necessidade de desenvolver competências orientadas para a construção de conhecimento; a pesquisa em informação; a navegação por hipertexto; e a capacidade de avaliar conteúdos.
Parece-me que o que os postulados da partilha somam, especialmente em relação à capacidade de partilhar informação e conhecimentos, é um aspecto imprescindível. Não é má ideia fazer-se a pergunta: Quando alguém partilha tudo o que sabe, aprende, estuda, escuta e pensa? Como e de onde?
Gostávamos que estas fossem algumas das destrezas que estimulassem os contextos de aprendizagem, tanto formais como informais. Todas elas, para deixar de entender que o desenvolvimento de competências informacionais NÃO está limitado ao uso de dispositivos tecnológicos (ou de teclas, como diria Gister).
‘O que se exige não é um novo programa de estudos, mas sim, uma reestruturação do processo de aprendizagem… baseado nas fontes de informação disponíveis para que as pessoas o utilizem já de forma permanente na aprendizagem e na resolução de problemas”.
O texto de Bawden é uma mini-enciclopédia de conceitos satélites à volta das alfabetizações. Aqui fazemos uma breve nuvem de tags (como a que criámos para e-competências) mas especificamente centrada nas destrezas relacionadas com a alfabetização informacional:
* Aceder, avaliar e utilizar a informação;
* Reconhecer a necessidade de informação;
* Identificar a informação necessária para responder a cada problema particular;
* Encontrar a informação que se necessita;
* Avaliar a informação encontrada;
* Organização da informação;
* Uso eficaz da informação para resolver o problema específico;
* Formular perguntas baseadas nessa necessidade de informação;
* Identificar as fontes potenciais de informação;
* Desenvolver estratégias de pesquisa com êxito;
* E, uma das mais difíceis na era da infoxicação (em vez de discriminar) é integrar a informação nova numa área de conhecimento ou contexto específico.

’Graças à ciência e à tecnologia, o acesso a todo o conhecimento factual aumenta de forma exponencial enquanto que o seu preço decresce. Está destinado a ser global e democrático. Rapidamente estará acessível em qualquer sítio, em qualquer televisão ou ecrã de computador. Então a resposta é clara: síntesesEstamo-nos a afogar em informação, embora estejamos sedentos de saber. De agora em diante o mundo será governado por ‘especialistas em sintetizar’, gente capaz de reunir a informação adequada no momento adequado, opinar criticamente sobre ela, e tomar decisões importantes e inteligentes’. (Wilson 1998A, p300).
Fonte recomendada:
P. Gilster (1997), Digital literacy, Wiley, New York NY.


A Alfabetização Digital tem que ver com ideias não com teclas… | TIC, Educação e Web

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

8 de setembro, dia internacional da literacia


Este ano, a comemoração deste dia, decidida pela Unesco em 1965, dedica-se ao Desenvolvimento Sustentável. Sem literacia, este não existirá.
O futuro começa com o alfabeto, como afirma o Secretário-Geral da Unesco

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Uma biblioteca em cada escola. Campanha ALIES desde 2010, também em português



EM CONCLUSÃO
O papel do bibliotecário escolar, atuando em modernas
bibliotecas escolares/centros de recursos multimédia
(BR: multimídia), e dotado de competências técnicas e
habilitações profissionais adquiridos num programa
reconhecido de formação académica em
biblioteconomia, é absolutamente crucial para o
progresso económico e social de todos os países. A
necessidade de uma biblioteca em cada escola básica
e secundária (e não apenas no nível universitário),
gerida por um profissional da informação especializado
em informação e educação, em tempo integral, com
preparação profissional, é um “requisito obrigatório” se
os países querem sobreviver, prosperar e competir
com sucesso no século 21, no contexto da Sociedade
Global de Informação.
Tive o gosto de trabalhar nesta tradução PT/BR com colegas brasileiros. 
Bibliotecário escolar entende-se aqui, tal como "school librarian" nas recentes (2015) Guidelines da IFLA para Bibliotecas Escolares, como profissional qualificado e dedicado a funções na biblioteca escolar, seja designado assim ou de outra forma: em Portugal, usamos o termo professor bibliotecário, sendo raros os responsáveis por bibliotecas escolares não professores, e desejando-se que todos eles tenham formação bibliotecária e/ou de gestão de informação. 
No Brasil, a situação é inversa: só se preveem bibliotecários escolares (bibliotecários graduados em escolas de biblioteconomia/ciências da informação), e deseja-se que tenham formação em educação...
Leituras recomendadas no inicio do ano letivo, para cada professor bibliotecário, a sua equipa, o seu diretor...


Versão em português - folheto publicado pela BAD

www.apbad.pt/Downloads/ALIES_Flyer2012_PT.pdf

The Future Of School Libraries 2015

School Libraries in Action (1961)

sábado, 22 de agosto de 2015

Cidadania Digital e Literacia Digital - um bom recurso (em inglês)





Digital Compass is a new tool released by Common Sense Media to help kids learn the fundamentals of digital citizenship and digital literacy through playing interactive games designed specifically for grades 6-9. The games came in the form of a simulation of the digital world we live in  and provides kids with an informed understanding of the implications involved in creating  digital identities.


Excellent Tool to Teach Students about Digital Citizenship and Digital Literacy ~ Educational Technology and Mobile Learning

sábado, 8 de agosto de 2015

domingo, 26 de julho de 2015

"Estamos a criar crianças totós, de uma imaturidade inacreditável"



"Porque a ausência de risco na infância e o facto de se dar “tudo pronto” aos filhos, cada vez mais superprotegidos pelos pais, acaba por colocá-los em perigo. Soluções? Uma delas passa por “deixar de usar a linguagem terrorista de dizer não a tudo: não subas, olha que cais, não vás por aí…”"
"Há dez anos nós falávamos que as crianças tinham agendas, hoje digo que têm super-agendas! Há dez anos eu dizia que as crianças saudáveis eram as que tinham os joelhos esfolados. Hoje, acho que os joelhos já não estão esfolados, mas a cabeça destas crianças já começa a estar esfolada, por não terem tempo nem condições para brincar livremente. Brincar não é só jogar com brinquedos, brincar é o corpo estar em confronto com a natureza, em confronto com o risco e com o imprevisível, com a aventura."
Carlos Neto 


"Estamos a criar crianças totós, de uma imaturidade inacreditável" - Observador

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Alimentação Saudável - Guia (Portugal)





Apesar deste padrão alimentar ser, de um modo geral, saudável e fácil de adotar, em
particular em países como Portugal, onde existe uma oferta abundante e variada de vegetais
ao longo do ano e onde os modos de confeção tradicionais já incluem na sua base vegetais,
existe ainda uma grande falta de informação por parte dos profissionais de saúde e educação,
associada a muita informação de má qualidade nos formatos online que este manual pretende
colmatar.
Direção Geral da Saúde, Julho 2015


Fonte: Nutrimento, Blog do Programa Nacional Para a Promoção de Alimentação Saudável

nutrimento.pt/activeapp/wp-content/uploads/2015/07/Linhas-de-Orientação-para-uma-Alimentação-Vegetariana-Saudável.pdf

domingo, 12 de julho de 2015

Carta aberta ao Diretor (antes que coloque um novo professor bibliotecário)

Querido(a) Diretor(a)


Sei que anda muito ocupado(a), por isso não estou com meias palavras: recrutar e apoiar pessoas fantásticas para trabalhar com os alunos da sua escola é a parte mais importante da sua tarefa. Ponto. Não é a segurança na escola. Não é o apoio da comunidade. Não são os transportes, is serviços educativos ou a manutenção das instalações. São as pessoas. Porque quanto melhores pessoas tiver, quanto mais seguras, autónomas e capazes elas forem, menos
problemas terá em todas as outras áreas. Gente fantástica = Resultados Fantásticos.


Dito isto, estou capaz de apostar que passa muito tempo a pensar no assunto. Especialmente nesta altura do ano em que colocações, candidaturas, transferências e aposentações começam a chegar. Enquanto professora durante toda a vida, associo o fim do ano letivo a muitas coisas: miúdos a dizer adeus nas janelas dos autocarros pelo última vez, cacifos esvaziados, sossego em todo o lado e um quase indescritível cansaço. Mas para o diretor, esta época do ano também significa procurar e acolher pessoas novas. Pela minha experiência, muitos diretores desenvolveram um sistema bastante bom para recrutar novos professores para a sala de aula. Têm a percepção de como selecionar educadores de excelência para coordenar os departamentos, uma lista de questões afinadas para perguntar e suficiente intuição para saberem quando encontraram “o tal”. Quando se trata de escolher novos professores bibliotecários, porém, o processo é muitas vezes um pouco menos eficiente.

E olhem que não é culpa vossa. Eu entendo. É muito possível que a) nunca tenham sido professores bibliotecários; b) nunca tenham escolhido um professor bibliotecário; c) nunca
tenham colaborado com um professor bibliotecário (no tempo em que eram professores na sala de aula); e d) provavelmente também não assistiram a uma conferência não existente no curso para diretor na qual vos diziam o que deviam esperar do professor bibliotecário que em breve iriam dirigir.


Mas apesar da falta de orientações que receberam neste campo, acreditem que se trata de um ponto importante. Tão importante como a escolha de um novo professor para o 5º, o 8º ou o 11º ano. Em alguns aspetos, mais importante, porque o vosso professor bibliotecário vai trabalhar com todos os professores e todos os alunos, vai adquirir materiais que apoiarão quer o vosso curriculum essencial quer as intervenções que conceber para os seus alunos mais vulneráveis. Vai apontar o caminho nas iniciativas tecnológicas e construir programas que
ajudarão a desenvolver os hábitos de literacia dos vossos pequenos estudantes. É um trabalho grande e importante. E vai precisar de alguém à altura da tarefa. Precisa de um bibliotecário
fantástico.

E vou ajudá-lo a encontrar um.

Como se prepara para reunir com candidatos para este papel, eis o que lhe sugiro que faça:
  1. Procure alguém que goste mais de crianças que de livros. Os livros são maravilhosos. E os novos bibliotecários devem adorá-los. Mas devem gostar mais de crianças. Procure pela paixão quando lhes falar do seu trabalho, mas assegure-se que esta paixão se centra no que torna a profissão de professor bibliotecário a melhor  do mundo: a oportunidade para relacionar as crianças com o primeiro livro que lhes mudará a vida.
  2. Procure a pessoa certa, e não apenas o grau académico certo. Os bibliotecários que estiverem a ler isto não vão gostar, mas a pessoa certa pode concluir a formação certa mais tarde. Esta transformação raramente acontece no sentido inverso. Para além disso, vou contar-lhe um pequeno segredo. Eu ainda não tinha acabado a minha formação quando um diretor arriscou e colocou-me como professor bibliotecário. E tudo correu bem. (Quero ser clara. Vai PRECISAR de um professor bibliotecário certificado, devidamente formado. Mas se encontrar a pessoa certa que quer adquirir a
    formação, e os eu sistema permitir recrutar uma pessoa assim, não deixe que esta carência inicial o impeça de recrutar alguém que é fantástico.)
  3. Procure por dados e resultados. Os dados aparecem em todas as formas e tamanhos. Peça ao seu potencial professor bibliotecário para os usar de forma a ter a certeza que o seu trabalho faz diferença. Descubra que tipo de informações ele/ela recolhe, e de que forma ele/ela modifica a sua prática de forma a ir ao encontro das necessidades dos alunos e como é que as usa para avaliar a eficácia do seu trabalho.
  4. Procure alguém que possa fazer crescer os leitores, não apenas os indicadores de leitura. Desenvolver as competências leitoras e desenvolver o hábito de ler são duas coisas diferentes. Mas quando falamos do trabalho importante de ajudar os alunos a
    aprofundá-los (ou a adquiri-los) uma coisa não pode existir sem a outra. Vai precisar de um professor bibliotecário que possa apoiar o trabalho dos professores em sala de aula e ao mesmo tempo crie espaços, eventos, formação e programação que possam ajudar a
    tornar a leitura uma parte essencial da vida de cada aluno.
  5. Procure por um líder (ou por alguém que anda a treinar para isso). Já o disse, mas vale a pena repetir: o vosso professor bibliotecário trabalha com todos os professores e todos os alunos da escola. Precisa de um treinador, um chefe de claque, um visionário, um
    rebelde e alguém que corra riscos. Precisa de alguém que esteja disposto a fazer o que for preciso pelos vossos estudante e que possa inspirar outros a fazer o mesmo 
  6. Procure por alguém que está sempre a aprender. Pergunte pelos seus hábitos de aprendizagem. Pergunte-lhe quem são os seus “heróis de referência”, onde vão buscar inspiração pedagógica e como é que continuam a crescer como profissionais na arte mais preciosa do mundo. Procure por alguém para quem aprender seja parte do seu ADN porque só um “aprendiz ao longo da vida” pode inspirar a mesma paixão nos outros.
Isto não é tudo. Encontrar a pessoa certa é apenas parte da equação. Quando tiver colocado o candidato perfeito, ele/ela vai precisar que faça algumas coisas para o ajudar a ser o melhor professor bibliotecário de que for capaz. Tem de o apoiar. Eis como:
  1. Tenha expetativas altas. Pela minha experiência, as pessoas correspondem às expetativas que temos para elas. Por isso coloque as suas expetativas altas e observe como o professor bibliotecário as atinge.
  2. Dê-lhe trabalho significativo. Oferecer a outros professores um período planificado não é um trabalho significativo. Obrigar alunos a escolher livros de um certo conjunto não é um trabalho significativo. Entregar e receber livros todo o dia não é um trabalho significativo. Dê-lhe tarefas importantes. Trabalho que realmente conte. Tanto quanto possível, dê-lhes tempo para colaborar com professores da sala de aula, gerir a coleção de recursos da vossa biblioteca escolar e trabalhar com alunos de modos que produzam resultados reais.
  3. Ponha o seu dinheiro onde estão as suas prioridades. Uma e outra vez, os estudos mostram que programas de biblioteca escolar que são financiados de forma suficiente e consistente têm um impacto positivo nas aprendizagens dos alunos. Eu sei que estes são tempos difíceis. Não lhe dão dinheiro suficiente para apoiar todos os programas que gostaria, mas um investimento na biblioteca escolar é um investimento nos seus estudantes. Pergunte a si mesmo quanto vale isso para si e depois actue em conformidade.
  4. Esteja presente. Tenha orgulho. Visite a biblioteca tantas vezes quantas puder e mostre publicamente o grande trabalho que estiver a ser feito aí. Quando potenciais país, membros da direção da escola ou um inspector passarem para uma visita, garanta que a biblioteca escolar faz parte do itinerário. Você, e o seu professor bibliotecário, juntos, vão construir qualquer coisa de fantástico. Tenha a certeza de que o exibe.
Eu sei. É muita coisa. Mas é capaz de o fazer. Ainda não tem a certeza de por onde começar? Aqui ficam algumas boas perguntas para uma entrevista. Fique à vontade para as usar. Mas sugiro que faça as suas.

Agora... vá em frente e encontre o professor bibliotecário que os seus alunos merecem.


Love,
Library
Girl
 Jennifer LaGarde, 2015.05.25, 11:33 AM 
(tradução MJV)

The Adventures of Library Girl: An Open Letter To Principals (Before You Hire A New School Librarian)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Primeira Infância e Educação Artística





As artes são para a infância uma linguagem próxima e familiar

Porque tanto as artes como a infância utilizam dois recursos fundamentais para se expressarem, a emoção e as diferentes linguagens de comunicação, outras formas de entrar em contacto com o mundo que nos rodeia que se desenvolvem nos contextos artísticos e que constituem as cem linguagens da infância.
Doslos 0 aos 6 anos de idade, as crianças aprendem fazendo, o que realmente as envolve emocionalmente. Esse fazer refere-se à acção efectiva, ao pensamento que age, quer dizer, à possibilidade de pensar mediante o movimento de descobrir e de experimentar através da manipulação dos objectos e dos materiais.
Primera Infancia y Educación Artística

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A rede de bibliotecas escolares de Portugal - Blogue RBE

Este vídeo foi produzido a pedido da revista brasileira Biblioo, para ser visionado no I seminário Diálogos Biblioo, intitulado "Lei da Biblioteca Escolar: houve avanços em seus cinco anos de existência?" que decorreu no dia 24 de junho, no Rio deJaneiro.  Pretendia-se conhecer melhor a realidade portuguesa no que respeita à implementação, organização e funcionamento das nossas bibliotecas escolares. Aqui fica o registo.



A rede de bibliotecas escolares de Portugal - Blogue RBE

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O futuro da literacia


Students no longer have to wait for when they leave school to have an impact on the outside world, we can use the tools we have to do so right away.

Ler mais aqui http://pernillesripp.com/2015/06/23/the-future-of-literacy/

domingo, 21 de junho de 2015

A educação já não quer (só) o quadro preto, o lápis e o caderno - Observador





“A maior parte dos professores pensa; ‘uma coisa é aula, que tem o livro, o caderno de fichas e o quadro preto, e outra coisa são os smartphones e os tablets. Errado. A escola do século XXI tem de ser diferente porque os alunos são diferentes”, remata o professor.


A educação já não quer (só) o quadro preto, o lápis e o caderno - Observador

quarta-feira, 17 de junho de 2015

sábado, 13 de junho de 2015

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Ambição : bibliotecas indispensáveis (escolares também)


Hoje li um livro novo e pensei nos CIBE's e PB's, e no imenso orgulho que tenho em fazer parte da RBE/Rede de Biliotecas Escolares. Um projeto que qualifica o meu país, porque trabalha com o essencial de um país: as pessoas (agora diz-se as comunidades, mas a ideia é a mesma: o povo). Bem hajam!
O livro? Ora, está em livre acesso, é de 2012, chama-se Expect More... vejam aqui http://quartz.syr.edu/blog/wp-content/uploads/2014/01/ExpectMoreOpen.pdf

Action Plan for Good Libraries 
And what about those libraries that fall in the middle?
The difference between a good library and a great library can be subtle. There are some very good libraries out there. These libraries are dedicated to making you happy and serving your needs. They have the latest in materials (books, DVDs, journal articles, etc.). Their websites are well organized and functional. They prize customer service and they get you what you need. They tend to collect a lot of data on the community and have active marketing. Many communities feel these libraries are meeting their expectations.
But if you want to see the difference between a good library and a great one, try visiting a Borders bookstore or a Blockbuster video store. You can’t. They don’t exist anymore. And when they closed, the only signs you saw were advertising clearance sales and deep discounts. But you know what signs you see when they try and close a great library? Signs of protest. You see picket lines. You see angry town hall meetings. Why? Well, that takes us back to the very first chapter. The reason why is because the library is part of the community. It is not a set of comfy chairs and an excellent collection. It is a symbol, and a friend, and a teacher.
But let’s be honest. Some libraries close with nary a whisper. Academic library budgets are downsized and corporations close their libraries. They close bad libraries, yes, but they also close good libraries. The difference between good and great comes down to this: a library that seeks to serve your community is good, and a library that seeks to inspire your community to be better every day is great. You can love a good library, but you need a great library. When you limit your expectations of a library to a supplier for your consumption, the library is in direct competition with Amazon, Google, and the local paper. But if you expect more—if you expect your library to be an advocate for you in the complex knowledge infrastructure—if you expect your library to be a center of learning and innovation—if you expect your library to help you create knowledge and not simply get you easy access to the work of others—if you expect your librarians to be personally concerned with your success—if you expect the library to be a third place that glues together a community—if you expect your library to inspire you, to challenge you, to provoke you, but always to respect you beyond your means to pay—then you expect a great library. You deserve a great library. Go out and get it!"

Bom trabalho!