quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

10 Sugestões Para um Natal Mais Saudável

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Receitas bem boas, e melhoradas, e bons conselhos.
De um modo geral, as alterações nas receitas tiveram como objectivo:
1. aumentar a presença dos produtos hortícolas nestes pratos de natal, 
2. reduzir a quantidade de sal e
3. reduzir a quantidade de gordura. 

10
Sugestões para um Natal Mais Saudável


1.Ajude e proteja os artesãos alimentares da sua região, escolhendo produtos da nossa tradição gastronómica, não massificados, promovendo a biodiversidade e o emprego local. O Natal é a altura certa para procurar o produto alimentar que corre riscos de desaparecer e Portugal tem bastante variedade. Desde A de Azeite de Trás-os-Montes até T de Travia da Beira Baixa são inúmeros os produtos que vale a pena preservar e proteger através da sua compra para momentos especiais. 
2. Inicie as suas refeições natalícias com uma sopa, de preferência com hortícolas. Em vez da batata pode utilizar leguminosas como feijão, a ervilha ou grão. Este tipo de sopa promove a saciedade por um período mais longo de tempo, hidrata, é fonte de vitaminas, fibra, minerais e anti-oxidantes e fornece poucas calorias comparada com outras entradas da época.  
3. Acompanhe as refeições com hortícolas e outros produtos vegetais sempre que possível. Desde as tradicionais couves cozidas aos grelos, cogumelos, purés de lentilhas, de ervilhas, de castanhas até às mais recentes beringelas ou curgetes são excelentes formas de reduzir a ingestão de calorias, gordura animal e colesterol.  
4. Dê atenção a preparados culinários mais simples como os estufados (sem refogar os alimentos), cozidos a vapor ou grelhados a outros que degradam mais os nutrientes como os assados. Evite fritar. Se assar, retire as partes mais escuras ou queimadas antes de servir .
5. Enfeite a mesa com uns bonitos jarros de água e escolha copos de água de qualidade. Nestes dias festivos, a omnipresença de uma boa água mineral na mesa é uma opção saudável e que pode contribuir para uma melhor diurese, para a regulação da pressão arterial, aumentar a saciedade, e acima de tudo evitar o consumo excessivo de bebidas açucaradas e até alcoólicas de maior valor calórico.  
6. Disponha de pão fresco de qualidade, de várias variedades e com algum pão integral pela mesa. O pão de qualidade fornece menos calorias, gordura e sal do que bolachas, salgados e outros aperitivos além de ter uma excelente digestibilidade e ser uma boa fonte de vitaminas.  
7. Opte pelo arroz. Em Portugal cozinha-se o arroz como nenhum outro país na Europa. Arroz simples, arroz malandro com hortícolas ou feijão é uma opção de acompanhamento nutricionalmente adequada no Natal e em qualquer época do ano.  
8. Reabilite os figos, ameixas, passas e alperces secos que podem ser uma alternativa às bolachas, aperitivos doces e bolos indiferenciados que se colocam na mesa nesta altura do ano. Embora tenham mais açúcar que os frutos frescos (e por isso devem ser consumidos com moderação) são ricos em fibra, pobres em gordura e com baixo teor de sal, o que não acontece com a da doçaria 
9. Invista numa grande e colorida salada de frutas. Deve fazer parte do centro de todas as mesas de Natal e enfeitada com uma romã dará um excelente efeito natalício. Uma salada de fruta é garante de grande densidade nutricional, ou seja de muitos nutrientes e menos calorias. E também de fibra e água e assim sendo, menos vontade de comer as “bombas calóricas” seguintes.  
10. Atividade física. Não existe um Natal saudável sem uma compensação de maior gasto energético. Com equipamento adequado todas as oportunidades são boas. Desde caminhar às compras até a um bom passeio em família ou mais uma hora no ginásio num dia menos apressado. Cada minuto a mais conta. E em janeiro ou no próximo Verão o fato de banho vai agradecer.


Natal saudável com zero desperdício: receitas do chefe Fábio Bernardino / Fábio Bernardino e Inês Fernandes . Lisboa : Câmara Municipal de Lisboa e Direcção-Geral de Saúde, 2017 URL:  http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/activeapp/wp-content/files_mf/1513849134Natalsaudavelcomzerodesperdicio.pdf

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Inclusão, Equidade, Educação

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Um manual que tardava. 48 páginas. Prosseguindo na aposta da Unesco nos ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030, nomeadamente no 4 - Educação. Embora a tradução em português se ressinta de várias fragilidades, a leitura pode ser deveras útil para profissionais e decisores de políticas educativas, a diversos níveis.
Inclusão e equidade são encaradas como um processo, abrangendo conceitos, orientações políticas, estruturas e sistemas, e práticas.
"Inclusão é o processo que ajuda a superar barreiras que limitam a presença, participação e conquistas dos estudantes. 
Equidade é garantir que existe uma preocupação com justiça/processos justos, de modo que a educação de todos os estudantes seja considerada como de igual importância."
Notícia daqui: https://blogue.rbe.mec.pt/manual-para-garantir-inclusao-e-2322522
PDF descarregável, integral, aqui: https://app.box.com/s/a9arn7vlzz7gol4lurh31y8yv4or1j0c

Biblioteca Creativa, Galiza, desde 2015

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"A origem do projeto esteve a necessidade de transformar as bibliotecas escolares para acolherem todo o tipo de atividades que pudessem interessar a alunos, professores e famílias. Pretendeu-se melhorar a comunicação e a expressão oral, o raciocínio lógico, a criatividade, o trabalho colaborativo, a investigação, a aprendizagem manipulativa e o jogo."

Fonte: Bibliotubers https://bibliotubers.com/as-bibliotecas-ganham-espacos-avaliar-10631

sábado, 21 de dezembro de 2019

O Coro

Ver televisão e deleitar-se

É uma forma de aprender

Se quiserem cultivar-se

E cantar, até morrer



1º episódio de uma série de programas deleitosos da RTP2, Dezembro de 2019

Coro a coro, construímos uma canção

Produção portuguesa, com gente da vida real



O Coro: Cantadeiras da Essência Alentejana - O Maestro João Henriques visita desta vez um coro formado apenas por mulheres. Não são apenas as suas vozes que s

domingo, 15 de dezembro de 2019

Outra escola

Outra Escola

Outra escola. RTP2. Primorosos episódios. Hoje, 8º de 13. O tempo da creche.
Ai, recomendo.

Autoria, Pesquisa e Produção de Conteúdos Filipa Reis, João Miller Guerra, Maria Gil
Direção de Produção Filipa Reis
Produção Executiva Daniela Soares, Lydie Bárbara, Rita Laranjeira
Concepção de Genérico e Grafismos André Sentieiro
Montagem e Animação de Genérico e Grafismos Francisco Carvalho
Música Original de Genérico Luís Severo
Direção de Fotografia André Costa, Hugo Azevedo
Direção de Som Rúben Costa
Captação de Som Ricardo Pereira
Montagem Catarina Lino, Marlene Santos
Pós-Produção de Som Rúben Costa
Realização Filipa Reis, João Miller Guerra

Produção Vende-se Filmes

Coprodução RTP

https://www.rtp.pt/play/pesquisa?q=outra+escola

Literatura Fundamental 91: As Viagens de Gulliver - Mariana Teixeira Mar...


Um belo recurso, este Canal Youtube da UNIVESP TV, de São Paulo, Brasil. 748 mil subscritores.
Neste video, de 2015 uma professora fala-nos das Viagens de Gulliver. Menos de 30 minutos. Permite legendas transcritas automaticamente.

Já vai em 13573 visualizações.

Sou fan da Literatura Fundamental.

BIBLIOTUBERS - DESAFIO À BIBLIOTECA ESCOLAR, 2019

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"O CONCEITO

O Biblio Tubers defende uma Biblioteca em que o acesso à informação seja cada vez mais digital, rápido, fácil e simples, num espaço flexível, confortável, que permita o trabalho individual, colaborativo e com o apoio de mediadores.
A Biblioteca, para se impor e tornar-se vital no espaço em que "vive", tem de favorecer:
  • A inovação. 
  • A comunicação.
  • O acesso a novas formas de pensar e de aprender. 
Para a consecução desta missão, a Biblioteca deve responder aos desafios de cada utilizador, relativamente às suas necessidades de Informação, Tecnologia e Expertise. Neste sentido, deve permitir o acesso a:
1. Tecnologia nas suas várias vertentes,2. Espaços para trabalho de grupo,3. Coleções online e media digital,4. Especialistas.
Impõe-se uma Biblioteca que "ocupe" a Escola, que saia das 4 paredes, física e virtualmente. A Biblioteca está onde está o utilizador. A escola deve ser ocupada por micro bibliotecas móveis, colocadas nos locais onde circulam potenciais leitores. Simultaneamente, podem ser disponibilizados, nestes espaços, outros recursos, como um computador para "gaming",  outro para fazer requisições, consultar a web,  fazer downloads, imprimir documentos...

O ESPAÇO
Multifuncional e diversificado, deve ser sempre concebido à luz da comunidade que vai servir, pelo que as propostas que deixamos deverão ser avaliadas e adequadas a cada contexto. Pode incluír:
  • Zona de trabalho de grupo
  • Zona de trabalho individual / estudo
  • Zona de tutoria
  • Sala de trabalho de grupo / preparação de apresentações
  • Estúdio áudio / visual para criação/ edição de vídeo digital
  • Sala de trabalho colaborativo online
  • Zona de exposições (que pode ficar fora da Biblioteca)

OS SERVIÇOS
As sugestões que deixamos ilustram possibilidades e não são vinculativas, pelo que se sugere a auscultação da comuniddae educativa para identificação dos serviços a prestar.
  • Marcar horas com especialista 
  • Disponibilizar sessões de literacia presenciais ou online
  • Reservar salas para trabalho de grupo
  • Requisitar micro aulas temáticas
  • Requisitar portáteis, tablets, câmaras, colunas, headphones, microfone, tripés...
  • Disponibilizar recursos abertos
  • Disponibilizar um repositório com resumos da matéria em formato áudio (podcasts)
  • Garantir um serviço de help desk "

Destaques meus a negrito.


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Simples, fraterno, verdadeiro, essencial

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O conceito de Educação pela Arte foi desenvolvido por Herbert Read (poeta anarquista e crítico de arte e de literatura britânico), na segunda metade do século XX, na sua obra sua “Education throught art” (A Educação pela Arte). Na sua obra, Herbert Read defende que a arte deve constituir a base da educação e aponta caminhos para a sua aplicação.

Privar com tal mestre foi um privilégio e uma honra.
Ler Arquimedes da Silva Santos é um gesto de enriquecimento que qualquer docente deveria fazer. Sugiro que façamos, de fresco, ou de novo,, e que nos encontremos por aí para trocar ideias e projetos entre nós, com as crianças e os jovens, todos, sem exclusão. Assim, simples, fraterno, verdadeiro, essencial, como ele nos ensinou.
Será a melhor homenagem que lhe poderemos fazer.

Arquimedes da Silva Santos, médico de gerações e enorme exemplo de homem de cultura e cidadão, é um percursor em Portugal da Educação pela Arte. Médico, pedopsiquiatra, iluminou este caminho, considerando as expressões artísticas poderosas na educação das crianças. De todas as crianças. Com todas as expressões, com destaque para a Música.

Trabalhando com João dos Santos, que já há anos colaborava com Cecília Menano e as suas escolinhas de arte, chega à educação pela arte estudando com outros médicos, fora de Portugal, e desenvolve essa  abordagem de forma notável, como é testemunho a obra publicada e a sua ação ao longo de toda a vida. A educação estética interessou-o desde cedo, na senda de João José Cochofel e da sua "Iniciação estética", deu amigo e companheiro de pensamento e escrita.

Ele próprio conta um bocadinho desta história a partir do minuto 40 na notável entrevista que deu à Antena Um em 2008, acessível aqui 

Trata-se, como ele diz, de despertar, e não de incutir ou formar. Antes de todas as coisas.

Não se trata aqui de educação das artes, consideradas como área especializada, mas de educação em geral, sobretudo na relação com as expressões, a comunicação, e a descoberta de si e do outro, ao pensamento crítico, do que hoje chamaríamos, talvez, literacia. 


Alguns livros disponíveis em livrarias - e em boas bibliotecas...:

Wook.pt - Da Família à EscolaWook.pt - Estudos de Psicopedagogia e ArteWook.pt - Mediações Arteducacionais

Apenas em bibliotecas ou alfarrabistas


Wook.pt - Cantos CativosWook.pt - Mediações Artístico-Pedagógicas

 E como tradutor:
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Literacia curta e ligeira dá asneira






Getty Images.
 GETTY IMAGES.


A solução está na educação (na escola E ao longo da vida).  O problema não é a tecnologia, mas a literacia. Ler e entender, dá saúde e faz crescer, individual e  colectivamente.
Literacia curta e ligeira, dá asneira.

Como valorizar o rigor em vez da rapidez? A leitura em vez da partilha imediata? A compreensão em vez do comentário?
Como educar as crianças a navegarem criticamente por si mesmas nas marés de informação, em vez de repetirem o que outros lhes dizem e confiarem em assitentes digitais que lhes pensam por elas e lhes explicam o mundo?
Como garantir que as escolas voltem a ensinar a triangular informação, a arbitrar conflitos, a separar factos de opiniões, a identificar sequências de informação, a orientar uma pesquia o, simplesmente, a verificar e validar antes de formular juízos ou tirar conclusões?
Como voltar a ensinar a sociedade a pensar?
Como resgatar a cidadania na selva informativa digital cada vez mais saturada de falsidades, sem mapa nem bússola que nos dê segurança?

Resposta: ensinar à cidadania mundial as bases da literacia da informação. 
Navegar é uma arte, viver também.
Como escreveu Camões: quem não sabe Arte não a estima.


"Beneath the spread of all “fake news,” misinformation, disinformation, digital falsehoods and foreign influence lies society’s failure to teach its citizenry information literacy: how to think critically about the deluge of information that confronts them in our modern digital age. 
Instead, society has prioritized speed over accuracy, sharing over reading, commenting over understanding. Children are taught to regurgitate what others tell them and to rely on digital assistants to curate the world rather than learn to navigate the informational landscape on their own. Schools no longer teach source triangulation, conflict arbitration, separating fact from opinion, citation chaining, conducting research or even the basic concept of verification and validation. In short, we’ve stopped teaching society how to think about information, leaving our citizenry adrift in the digital wilderness increasingly saturated with falsehoods without so much as a compass or map to help them find their way to safety. The solution is to teach the world's citizenry the basics of information literacy.


A Reminder That 'Fake News' Is An Information Literacy Problem - Not  A Techology Problem

Kalev LeetaruAI & Big Data







Ler mais aqui
https://www.forbes.com/sites/kalevleetaru/2019/07/07/a-reminder-that-fake-news-is-an-information-literacy-problem-not-a-technology-problem/?fbclid=IwAR2smEqrxZg1kI1ul2XjYqDbJBoVijinPCmoMohFSP2lLRj8RCvTIYZMmBU#457b72986a6f

domingo, 1 de dezembro de 2019

Avaliação - Domingos Fernandes


Primeira parte - até 1:18:18
Domingos Fernandes sobre avaliação
Deveras clarificador e útil para professores. Merece atenção.

A ver se retomamos o foco nas aprendizagens, e não nos algoritmos que facilmente fazem com que o essencial se dilua em acessórios.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Nas crianças o futuro


Selfie. Algures na América Latina, séc. XXI
Imagem partilhada por Ross Todd, no Folio Educa 2019, em Óbidos, Portugal

sábado, 16 de novembro de 2019

LIteracia e formação

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Sem desprimor para o programa, destaco o contributo de Sofia Ferreira, Fundação Aga Khan - Programas Literacia Familiar e Ler+ dá saúde, a ampliar conhecimento e desafiar perguntas sábias. IX Jornadas da Rede de Bibliotecas da Maia, hoje. Mediar + Literacias. Sábado de manhã, um auditório cheio. 
Onde há sede, sempre se encontra água. 
Conto Contigo

Pistas:
http://dglab.gov.pt/conto-contigo-programa-de-literacia-fa…/
http://pnl2027.gov.pt/np4/ler+dasaude.html

https://moodle.akfportugal.com/

https://apps.apple.com/us/app/conto-contigo/id1437257399

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Nem todos os testes são maus

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What Does the Research Say About Testing?

There’s too much testing in schools, most teachers agree, but well-designed classroom tests and quizzes can improve student recall and retention.
October 25, 2019
"SETTING THE RIGHT TESTING CONDITIONS

Test achievement often reflects outside conditions, and how students do on tests can be shifted substantially by comments they hear and what they receive as feedback from teachers.
When teachers tell disadvantaged high school students that an upcoming assessment may be a challenge and that challenge helps the brain grow, students persist more, leading to higher grades, according to 2015 research from Stanford professor David Paunesku. Conversely, simply saying that some students are good at a task without including a growth-mindset message or the explanation that it’s because they are smart harms children’s performance—even when the task is as simple as drawing shapes.
Also harmful to student motivation are data walls displaying student scores or assessments. While data walls might be useful for educators, a 2014 study found that displaying them in classrooms led students to compare status rather than improve work.
The most positive impact on testing comes from peer or instructor comments that give the student the ability to revise or correct. For example, questions like, “Can you tell me more about what you mean?” or “Can you find evidence for that?” can encourage students to improve  engagement with their work. Perhaps not surprisingly, students do well when given multiple chances to learn and improve—and when they’re encouraged to believe that they can." 
Ler mais aqui

sábado, 2 de novembro de 2019

Carta a Meus Filhos sobre os Fuzilamentos de Goya







































































































"Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém
vale mais que uma vida ou a alegria de tê-la.
É isto o que mais importa - essa alegria.
Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto
não é senão essa alegria que vem
de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez alguém
está menos vivo ou sofre ou morre
para que um só de vós resista um pouco mais
à morte que é de todos e virá.
Que tudo isto sabereis serenamente,
sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição,
e sobretudo sem desapego ou indiferença,
ardentemente espero. Tanto sangue,
tanta dor, tanta angústia, um dia
- mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga -
não hão-de ser em vão."
Goya, Sena, Viegas e nós. E vós.
100 anos do nascimento do poeta de palavras escritas, Jorge de Sena

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

José Pacheco e a escola 2019

Oiçam...
https://www.mixcloud.com/perguntarnaoofende/josé-pacheco-a-escola-que-temos-serve-a-sociedade-que-queremos/

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Bancos de sons

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UK
http://bbcsfx.acropolis.org.uk/

Espanha
http://recursostic.educacion.es/bancoimagenes/web/

Fonte http://www.edu.xunta.es/biblioteca/redeBE/file.php/40/Quimera2.pdf

Bricolabs - Galiza

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"Acerca de BricoLabs
BricoLabs es una asociación que reúne semanalmente a todos aquellos que quieran colaborar en el diseño, construcción y pruebas de todo tipo de aparatos y gadgets, propuestos por los propios participantes y al estilo de otros HackerSpaces y FabLabs del mundo.
Es un grupo de trabajo donde todo el mundo puede proponer ideas y colaborar en las diferentes fases de los proyectos, a través de reuniones altamente participativas y en un ambiente ameno y dinámico, donde no importa tanto el nivel de conocimiento como la motivación en la realización de la actividad.
Conoce nuestra historia y nuestra presencia en los medios de comunicación."

A wiki é deveras interessante. A Associação tem sede na Corunha, Galiza e foi criada em 2011, numa outra organização corunhesa, a Ociorum.
Envolve trabalho com software livre, impressão 3D, e outras dimensões da electrónica e do digital. Em 2017, envolvia mais de 200 participantes.
https://bricolabs.cc/wiki/start

No Facebook, há novidades mais recentes
https://www.facebook.com/bricolabs

O que é que isto tem a ver com Educação, Literacia, e o ALFINete.
Ora pensem lá...

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares 2019


O logo está disponível aqui, para fins não comerciais. A IASL é a Associação Internacional de Biblioteconomia Escolar


VIVA O MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES


Fazem a diferença, e que diferença, para toda gente na escola.
Onde há sucesso educativo, há bibliotecas escolares de qualidade, com profissionais qualificados e reconhecidos, que trabalham com todos so alunos e todos os professores e profissionais não docentes das escolas, Melhor ainda quando valorizados nas opções de gestão das escolas e dos seus projetos educativos. Ultrapassando estereótipos, usando a imaginação.

Artigo de 2018, que abrange ainda as bibliotecas universitárias enquanto bibliotecas escolares. Agradecendo a partilha à Lucília Santos, sempre atenta.

Librarians are in an advantageous position to coach faculty, and research shows that administrators want their librarians to provide professional development to teachers. Teachers feel less threatened and are willing to take risks when a peer, as opposed to an evaluator, helps them implement new instructional strategies and embed new resources in instruction. Unfortunately, school leaders seldom recognize librarians as essential technology leaders, and often they perpetuate stereotypical views of the librarian as the “keeper of books” (Johnston, 2015; Lewis, 2016). However, librarians today are often on the cutting edge of education technology. And because librarians work directly with all teachers and all students, they have a big picture view that can make them major assets on building and district leadership committees that assess curriculum, technology, and other programs that affect the entire school community

Fonte:
Why school librarians matter: What years of research tell us When schools have high-quality library programs and librarians who share their expertise with the entire school community, student achievement gets a boost.
By Keith Curry Lance and Debra E. Kachel
 Artigo aqui

IASL - Página do Mêz Internacionbal das Biblioecas Escolares https://iasl-online.org/advocacy/islm/index.html

 RBE - Propostas de atividades aqui 

MIBE 2019

domingo, 22 de setembro de 2019

FOLIO EDUCA ÓBIDOS 2019


- Ai que não torno a ver o meu rico filhinho! Mas as implorações da mãe não impediram que, na manhã seguinte, João Sem Medo se esgueirasse de Chora - Que -Logo - Bebes e se dirigisse à socapa para o tal Muro que cercava a floresta e onde alguém escrevera este aviso:  

É PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR 

José Gomes Ferreira. As aventuras de João Sem Medo: panfleto mágico em forma de romance. 1ª ed. 1963

Espantados pela leitura, vamos pensar adiante em tempos duros, por futuros mais brilhantes para todos, sobre educação, literacia, literatura, bibliotecas, museus, escolas. FOLIO EDUCA - oficinas, tertúlias, masterclasses e o 5.º Seminário Internacional, que se propõem: 
• Valorizar a leitura que ultrapassa a superficial e permite o acesso aos sentidos, à compreensão do texto, incluindo os níveis de inferência e de descodificação pelo contexto e as referências culturais 
• Promover a reflexão de agentes educativos em contextos formais e não formais sobre a Literatura, a Leitura, a Educação, as Bibliotecas, tendo por referência o tema de 2019: O tempo e o medo 
• Divulgar boas práticas e obras literárias de qualidade reconhecida e virtualidade educacional identificável 
• Propiciar experiências de mediação leitora consistentes e inovadoras, com públicos de diversas idades e escolaridades 
• Estimular a conversa, a troca de ideias e de perguntas, a criatividade e a colaboração, incluindo entre universos profissionais, cívicos, científicos e artísticos considerados comumente de improvável encontro. 

Esperamo-vos em Óbidos, de 10 a 20 de Outubro, como se houvesse amanhã. Para quem educa e se educa, há sempre… 

Outubro é o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Associamo-nos à sua comemoração, este ano com o lema “Let’s Imagine”, agradecendo o apoio da RBE, do PNL2027 e da DGLAB e de todos os intervenientes na programação FOLIO EDUCA.

 Maria José Vitorino, Laredo Associação Cultural Curadora FOLIO Educa



terça-feira, 17 de setembro de 2019

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

V Seminário FOLIO EDUCA 12 e 13 de Outubro de 2019, Óbidos

Nenhuma descrição de foto disponível.
Com inscrições abertas em:
https://www.cfaecentro-oeste.pt/index.php/pt/formacao/pd/acontecimento/546-26nf2019-folio-educa-2019-o-tempo-e-o-medo-leitura-literatura-educacao-e-bibliotecas#inscricao-2

V Seminário Internacional Folio Educa
O TEMPO E O MEDO. LEITURA, LITERATURA, EDUCAÇÃO E BIBLIOTECAS
O Tempo e o Medo. Pensar adiante em tempos duros, por futuros mais brilhante para todos, sobre educação, leitura, literacia, literatura, bibliotecas, escolas.
Time and Fear. Thinking further on education, reading, literacy, literature, schools, libraries, facing hard times for brighter futures for all.
Formação creditada. Formadores: José Saro, Lucília Santos, Maria José Vitorino (Laredo Associação Cultural)


PROGRAMA
12.OUTUBRO, SÁBADO
Manhã – Auditório Municipal Casa da Música
Interpretação simultânea português/inglês Manuel Sant’Iago Ribeiro, Lara Duarte
09.00 Acolhimento
09.30 Abertura. Representantes de CMO, Curadoria Folio Educa, CFCO, DGLAB, RBE, PNL, Laredo, Ministério da Educação- Secretário de Estado da Educação
10.00 Desafio de Leitura. Palavra. André E. Teodósio, Teatro Praga
10.15 Porque devemos andar espantados por existir? Uma perspectiva da Ciência. Conferência. Francisco Dionísio (Fac. Ciências da Univ. Nova de Lisboa)
11.15 Intervalo
12.00 As aventuras de João Sem Medo, livro de partida para criar. Painel. Elisama Oliveira (ESE Porto), Paula Pinto (sentidos ilimitados, Associação Cultural – projeto Compota “Coragem”, 2019), André Marques (Dancenter – projecto TRANÇA, Lamego e Aveiro, 2019), modera Ana Bela Martins (Voluntários de Leitura)
Resumo: José Gomes Ferreira criou um romance que ainda hoje nos desafia. Por coincidência, em 2018 duas companhias diferentes, em dois pontos do país, em parceria com escolas e outras entidades, trabalharam a leitura deste livro com a Dança. Artes e educação, literatura, medo e coragem, escola e fora da escola, um debate do nosso tempo.
13.30 Desafio de Leitura. Música. Academia de Música de Óbidos
13.45 Almoço
Tarde – Biblioteca Municipal, Livraria da Adega, Museu Abílio, Galeria Nova Ogiva
15.00 Oficinas
Inscrição prévia, sujeita à lotação de cada oficina
1. Sem medo de fazer perguntas : uma estratégia para pensar e aprender. Isabel Mendinhos
Museu Paroquial de Óbidos
Resumo: A técnica de formulação de perguntas é uma estratégia desenvolvida e testada por Dan Rothstein e Luz Santana, autores do livro Make just one change : teach students to ask their own questions (2011). Trata-se de uma capacidade raramente ensinada e que permite que os alunos exercitem o pensamento crítico e se apropriem do seu processo de aprendizagem. Transposta da biblioteca para a vida pessoal, social, profissional, torna-se uma ferramenta valiosa, num mundo cada vez mais exigente no que toca às competências críticas. Nesta oficina, depois de uma panorâmica geral sobre a literacia da informação e a forma como é abordada no referencial “Aprender com a biblioteca escolar”, será examinada a estratégia das boas perguntas, experimentada depois através de exercícios práticos. Estes serão semelhantes aos que professores bibliotecários e outros docentes poderão realizar com os alunos para fomentarem a motivação, o pensamento crítico e a qualidade das pesquisas realizadas.
2. Oficina Corpo. Paula Pinto e Ângelo Cid Neto (sentidos ilimitados, Associação Cultural – projeto Compota “Coragem”, 2019)
Espaço Ó (1º andar)
Resumo: Oficina para Professores do Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos, de Educação Especial, Professores Bibliotecários e todos os interessados no trabalho de Corpo em diálogo com a Literatura. Centra-se na importância do movimento nos processos pedagógicos, na criatividade e no trabalho colaborativo. Com uma forte componente prática, a oficina facilita ferramentas para o trabalho com os alunos em sala de aula. Propomo-nos: (1) Proporcionar aos professores momentos de exploração e apropriação de técnicas criativas, visando a realização de práticas expressivas na sala de aula; (2) Sensibilizar os professores para a importância do corpo no contexto pedagógico; (3) Vivenciar e elencar conceitos-chave do e pelo corpo; (4) Planificar e implementar um processo criativo em contexto pedagógico; (5) Articular as diferentes formas artísticas.
Os participantes deverão vestir roupa e calçado confortável.
3. Processo Criativo - Teresa Granho (Dancenter)
Antiga Escola Primária de Óbidos
Resumo: Escrito em 1933 por José Gomes Ferreira, As Aventuras de João sem Medo é um livro que concilia o universo do fantástico com a sátira à sociedade, abordando sobretudo temas relacionados com o comportamento humano. O acto de se lamentar, de cair no lugar comum, de generalizar a desgraça, de alimentar crenças limitadores, é muito atual e muito Português. Trabalhar este livro é sobretudo uma forma de revermos atitudes e comportamentos que são, eles próprios, padrões que se propagam pela sociedade. Queremos que este livro represente um ganho de consciência e um passo para o autoconhecimento. Paralelamente, é importante trabalharmos temas que fujam eles próprios do cliché e que nos permitam aventurar-nos pelo universo literário Português. Estudar e interpretar uma obra de um autor Português é reconhecer a grandiosidade da nossa literatura e valorizar a nossa língua, hábitos e costumes. Esta é uma forma de também defender o nosso património cultural e artístico.
Os participantes deverão vestir roupa e calçado confortável.
4. PIM! Para Imaginar o Mundo. Folio Ilustra 2019. Mafalda Milhões
Galeria Nova Ogiva
Resumo: Visita guiada à Exposição patente na Galeria Ogiva, que permanecerá aberta ao público até final de Dezembro de 2019. Os autores e ilustradores sentem a mudança do mundo e mexem-se com ele. Em vez de pararem, saltam, e dão-nos a certeza de que nunca estamos sós
5. Ler Mais no 1.º ciclo- da teoria à prática-RRBE Açores. Equipa de Coordenação da RRBE Açores: Luzia Borges, Alexandrina Raposo e Fátima Sousa
Livraria Artes e Letras
Resumo: Este projeto surge da necessidade de motivar e incutir, nos alunos, o gosto e o hábito de ler e tem como finalidade desenvolver as competências previstas no «ProSucesso», no Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico e no Referencial «Aprender com a Biblioteca Escolar» e incide, essencialmente, junto de alunos do 2.º ano de escolaridade. Metodologia do Workshop: Apresentação e enquadramento do Projeto. Exploração da obra A noite dos animais inventados, de David Machado, através do conto e reconto, mobilizando recursos como Kahoot e Mentimenter. Dinâmica de grupo: Laboratório de emoções.
6. Fake News: nascem do medo, fabricam o medo. Como combatê-las. - Equipa do Projeto Literacia para os Media e Jornalismo, Miguel Crespo (Investigador e Jornalista) e Susana Tavares (Direção-Geral da Educação)
Museu Municipal Abílio de Mattos e Silva
Resumo: Perante o panorama mediático atual, onde a omnipresença dos media e dos mecanismos tecnológicos tem uma forte tendência para se afirmar, a necessidade de capacitar professores e alunos para um consumo informado e crítico dos conteúdos difundidos pelos meios de comunicação social é uma das prioridades do Ministério da Educação. Preparar as futuras gerações para a apreensão crítica da informação num mundo crescentemente mediatizado, é não só uma necessidade, mas um direito humano fundamental. Assim, o projeto Literacia para os Media e jornalismo, enquadra-se numa lógica de Educação para a Cidadania, integrando-se nos novos desafios e medidas políticas educativas atuais. Concebido por jornalistas e académicos da área da comunicação, dirigido a professores, o projeto resulta de um protocolo entre o Sindicato dos Jornalistas e o Ministério da Educação. Conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, financiado pela Direção-Geral da Educação (Ministério da Educação) e pelo Cenjor (com recurso a verbas do Ministério da Cultura), depois do projeto piloto levado a cabo no ano letivo 2018-2019, o programa será agora alargado a um maior número de regiões educativas do país. Na sequência deste projeto, a sessão a realizar em Óbidos irá focar-se no problema das notícias falsificadas e como combatê-las.
18.00 Fim das Oficinas do Seminário
13.OUTUBRO, DOMINGO
Manhã – Casa da Música
Interpretação simultânea português/inglês Manuel Sant’Iago Ribeiro, Lara Duarte
10.00 Desafio de Leitura. Música, Academia de Música de Óbidos
10.15 Capacitação de profissionais para equipas nas bibliotecas – medo, literatura, leitura, bibliotecas. Painel. Mihaela Banek Zorica (Croácia), Ana Novo (Portugal, Univ. Aberta),Nicolau Borges (CFCO);, Manuela Silva (RBE), modera Maria José Vitorino (Curadoria Folio Educa)
10.45 Intervalo
11.00 School Libraries and the Journey Ahead: Place, Space and Safe. Conferência. Ross Todd. Apresenta Isabel Mendinhos
Resumo:
Numa era de informação de fake news, banindo a verdade, e a supressão de ideias numa paisagem de informação, tecnológica, em mudança constante, o que nos espera? Nesta comunicação apresentam-se perspetivas e desafios em algumas das águas desconhecidas que enfrentamos. O que centra nas bibliotecas escolares com sentido de lugar, propósito e comunidade num contexto de informação turbulento o desenvolvimento de espaços críticos, reflexivos e cognitivos, que garantam aos nossos jovens vidas seguras nos seus ambientes online, em expansão. Uma coisa é certa: temos de dispor de coragem profissional, intelectual e social para vivermos os nossos valores, éticos e práticos, empenhando-nos em lideranças sustentáveis, que encorajam e alimentem. O futuro é nosso para o criarmos.
Abstract:
In an information era of fake news, banishing truth, the suppression of ideas and a constantly changing information and technological landscape, what lies ahead? This address will provide insights and challenges into some of the unknown waters ahead. These center on school libraries with a sense of place, purpose and community in a turbulent information landscape, the development of critical, reflective and cognitive spaces, and ensuring our young people live safe lives in their increasingly online environments. One thing is certain: we have to have professional, intellectual and social courage to live our values, ethics and practices, and engaging in leadership that is sustaining, encouraging and nourishing. The future is ours to create.
12.00 Desafio de Leitura. Se não queres não grites! CLeVA Coro de Leitura em Voz Alta de Alcochete
Resumo: O CLeVA, Coro de Leitura em Voz Alta de Alcochete, um coro poético-cómico, vai desta vez dedicar-se a um assunto sério: A morte! É certo que “À morte ninguém escapa” mas nós vamos usar tudo o que pudermos para a manter o mais afastada possível. Gritamos pragas e esconjuros, dizemos poesia, fazemos teatro e “o diabo a sete”, o que for preciso para a manter ao largo. Será que conseguimos? Certeza temos que a diversão não vai faltar. Será que a morte tem sentido de humor?
12.30 Encerramento formal
13.00 Almoço
Tarde – Todos os locais do FOLIO
14.30 Sessão de esclarecimento – guião exploratório e metodologias da formação creditada. José Saro, Lucília Santos
Casa da Música
15.30-19.30 Percursos autónomos com guião exploratório
Todo o FOLIO



FOLIO EDUCA 2019. Tema Geral do FOLIO 2019 – O tempo e o medo
Ora um dia, farto de tanta chorinquice e de tanta miséria que gelava as casas e cobria os homens de verdete, disse à mãe que, conforme a tradição local, lacrimejava no seu canto de viúva:
– Mãe: não aturo mais isto. Vou saltar o Muro.
A pobre desatou logo aos berros de súplica que abalaram o Céu e a Terra:
– Ah! não vás, não vás, meu filho! Pois não sabes que essa Floresta Maldita está povoada de Canibais Mágicos que se alimentam de sangue de homens? Sim, meu filho, de sangue humano bebido por caveiras. Não vás! Não vás!
E durante horas não cessou de barregar, histérica:
– Ai que não torno a ver o meu rico filhinho! Mas as implorações da mãe não impediram que, na manhã seguinte, João Sem Medo se esgueirasse de Chora -Que -Logo -Bebes e se dirigisse à socapa para o tal Muro que cercava a floresta e onde alguém escrevera este aviso:
É PROIBIDA A ENTRADA
A QUEM NÃO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR
José Gomes Ferreira. As aventuras de João Sem Medo : panfleto mágico em forma de romance. 1ª ed. 1963


Abordagem FOLIO EDUCA 2019
● Valorizar a leitura que ultrapassa a superficial e permite o acesso aos sentidos, à compreensão do texto, incluindo os níveis de inferência e de descodificação pelo contexto e as referências culturais.
● Promover a reflexão de agentes educativos em contextos formais e não formais sobre a Literatura, a Leitura, a Educação, as Bibliotecas, tendo por referência o tema de 2019 O tempo e o medo.
● Divulgar boas práticas e obras literárias de qualidade reconhecida e virtualidade educacional identificável.
● Propiciar experiências de mediação leitora consistentes e inovadoras, com públicos de diversas idades e escolaridades
● Estimular a conversa, a troca de ideias e de perguntas, a criatividade e a colaboração, incluindo entre universos profissionais, cívicos, científicos e artísticos considerados comumente de improvável encontro.
PROGRAMA GERAL DO FOLIO
10 A 20 DE OUTUBRO  http://foliofestival.com/download/AF_FOLIOprograma_2019web.pdf