Serve o presente artigo para lembrar os altos responsáveis políticos – tendo em conta que passadas as férias, a grande tarefa será a elaboração/construção do OE017 – que não é mais aceitável relegar a Educação para 3.º ou 4.º plano. O campeonato político da Escola Pública é a 1.ª Liga, não podendo os nossos superiores atribuir-lhe um orçamento de categoria regional.
O documento deve assegurar recursos para o aumento da qualidade do Ensino Público, que já é muito elevada, auxiliar as escolas na continuação da promoção do sucesso escolar, contribuir para diminuição do abandono escolar, escolarizar cada vez mais a população, continuar as obras de requalificação e conservação das escolas, dotar os estabelecimentos de ensino de orçamentos dignos e realistas, apostar na afetação de recursos humanos (professores, técnicos especializados, funcionários…), etc…
Os orçamentos das escolas devem ser encarados de forma a acreditar em quem as lidera, sendo realistas, e deixando uma maior margem de manobra que não seja apenas liquidar as faturas da água, eletricidade, comunicações e fotocópias…
Filinto Elísio, 2016
Orçamentem a Educação! - PÚBLICO
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