domingo, 1 de maio de 2016

Livros, Educação, Ciência : o passado ajuda-nos a entender o futuro



"Em reuniões (em Inglaterra) debatiam as leituras, os resultados das experiências e propunham novos procedimentos experimentais. "Estes protocolos de leitura não eram naturais, tinham de ser aprendidos e deram origem a uma investigação científica contínua", diz o britânico. Do pouco que se conhece, o cenário seria muito diferente por cá (Portugal). "Não vemos verdadeiras discussões científicas", diz Henrique Leitão. "Rapidamente se tornavam em picardias pessoais e o conteúdo científico perdia-se."
Para o historiador português, este problema passa pela "fragilidade das instituições científicas", em que uma educação de má qualidade tem um efeito "devastador" na ciência e na modernidade: "Há um conjunto complexo de questões que tem de ser estudado aos poucos. Vamos tentar perceber este problema secular. Não pode ser uma razão conjectural, vemo-lo hoje, asperformances das universidades portuguesas são uma vergonha, excepto honrosas excepções."


Os livros científicos dos séculos XVI e XVII, ou como a Inquisição "limpou" as bibliotecas - PÚBLICO

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